Desperdício de água, mesmo em tempos de estiagem, é registrado em prédio de Brusque
Leitora do bairro Santa Rita denuncia que responsáveis por um dos prédios do bairro resolveram utilizar esta semana para fazer uma lavação completa no edifício, em sua parte externa, fustamente nesta época do ano, em que a falta de água é generalizada nas regiões mais afastadas do Centro, e que o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Brusque (Samae) tem suplicado à população que economize no consumo.
O estrago só não é maior porque, ao que parece, trata-se de uma atitude isolada.
Há informações de que administradores de outros condomínios, inclusive localizados no mesmo bairro, têm reiterado aos moradores a necessidade de economia de água em época de estiagem, conforme amplamente solicitado pelo Samae.
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Apesar de não haver legislação municipal proibindo o desperdício de água, é uma atitude socialmente reprovável o desperdício, enquanto tantas pessoas veem-se privadas do adequado abastecimento.
Aliás, uma boa sugestão para o governo municipal é estipular legislação que puna quem desperdice água.
A Prefeitura de Balneário Camboriú editou decreto neste sentido, o qual permite à empresa pública de saneamento básico aplicar multa de até R$ 27 mil por desperdício de água.
Em poucos dias já foram emitidas 28 notificações. Caso os consumidores atendam ao pedido para suspender o desperdício, a multa não é aplicada.
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Ao analisar os arquivos da Câmara de Brusque, há uma proposta no sentido de vedar o desperdício de água, que foi arquivada pelo Legislativo, sem sequer ter sido posto em votação.
O autor é o vereador Ivan Martins (PSD). Seu projeto previa a proibição do uso de água canalizada na lavação de calçadas e afins, com a estipulação de multa em caso de descumprimento.
A proposta teve parecer contrário das comissões da casa legislativa.