Músicos brusquenses lançam projeto inspirado nas belezas do Vale do Itajaí
Natureza da região virou música no projeto Capim Santo, do duo Didi Maçaneiro e Calinho Luminoso
Natureza da região virou música no projeto Capim Santo, do duo Didi Maçaneiro e Calinho Luminoso
As riquezas naturais do Vale do Itajaí viraram música nas vozes do duo brusquense Didi Maçaneiro e Calinho Luminoso.
Com o projeto Capim Santo, os músicos cantam sobre a geografia, o relevo e as peculiaridades da região em composições próprias que sempre valorizam o encontro de seus timbres com o violão.
Embora tenha iniciado este ano, o projeto já está avançado. A dupla realizou duas apresentações, ambas com um resultado muito comemorado pelos músicos.
“O público deu um retorno muito importante para a gente. Foi uma energia compartilhada que estávamos querendo transmitir, porque são músicas com um estilo minimalista, para serem contempladas”, explica Didi.
Além das apresentações, o duo está em fase de pré-produção de seu álbum. Serão cerca de dez músicas, sendo que a maioria delas já está gravada.
O álbum estará disponível ainda em 2017, em serviços de streaming e download, sem produto físico. O Capim Santo conta com página oficial no Facebook (facebook.com/semeandocapimsanto), que divulga apresentações de algumas músicas do projeto.
A inspiração
Falar sobre a temática rural sempre foi um sonho para Calinho. Apaixonado pelas riquezas naturais do Vale do Itajaí, ele explica que com o passar do tempo a vontade de cantar sobre a região apenas evoluiu.
“Eu não viajei muito na minha vida, sempre fiquei mais por aqui. Há algum tempo fui a São Paulo, e percebi o quanto a gente mora em um paraíso. Às vezes a rotina nos faz deixar de perceber isso, e um dos nossos objetivos é esse, ressaltar esse ambiente e a paz que nos cerca”.
A parceria para completar esse projeto não poderia ser outra. Didi, que acompanha Calinho há nove anos, diz que também é fascinado pela temática.
“O Vale, por si só, é uma fortaleza. A gente se espelha nos sons que a própria natureza é capaz de proporcionar, como os ecos nas regiões montanhosas. Temos um olhar especial também para o nosso rio, que muitas vezes é lembrado somente nos momentos ruins, mas ele também é vida, mola precursora”.
O Capim Santo tem uma apresentação programada para a próxima semana. No dia 21, o duo reproduz seu trabalho no anfiteatro do Colégio Cônsul, a partir das 19h30, na abertura do Circuito Sesc de Música.