Dificuldades no trajeto do Bruscão estão forjando um time de vencedores

A profissão de ferreiro é milenar. Nela, o profissional precisa coletar uma matéria-prima bruta e a transformar em um belo adorno, um portão, uma espada, um utensílio de cozinha ou qualquer outro objeto de importância. No meio deste processo, contudo, o metal é esquentado, batido, entortado, ou seja, forjado para que obtenha sua perfeita forma final.

A metáfora encaixa-se como uma luva para o Brusque. Jogo após jogo, a matéria-prima, que é a equipe, é forjada pelo seu ferreiro, o técnico Waguinho Dias. Cada partida que passa é uma nova martelada: atletas são suspensos, expulsos, sofrem com lesões. Mas uma boa matéria-prima, principalmente na mão de um bom ferreiro, sobrevive a tudo.

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Já sem o camisa 10, Romarinho, para encarar o Boavista (RJ) fora de casa, de última hora a comissão técnica precisou agir diante de um novo fato: o volante Ruan sentiu dores no aquecimento da partida. Zé Mateus assumiu a bronca, e não comprometeu. Deu ainda mais mobilidade no meio-de-campo, e o time voltou com um grande resultado que foi o empate fora de casa.

Assim vem sendo ao longo do campeonato. As dificuldades do campeonato estão forjam um time de vencedores. Todas as equipes eventualmente passam por problemas, e é aí que se separam os homens dos meninos. Com as pedras no caminho, o Bruscão está aproveitando para construir seu lugar na Série C.

Lágrimas do campeão

Repercutiu em algumas das principais páginas especializadas de ciclismo a imagem do brusquense André Gohr ligando para seu pai, Eduardo Gohr, para comunicar sobre o recém-conquistado título de campeão brasileiro de ciclismo na prova de contrarrelógio individual. Além de pai, Gohr é o principal incentivador, tendo sido o técnico do atleta durante anos. Não tem como conter a emoção. Até o momento desta publicação, o vídeo havia recebido 2,3 mil reações no Facebook.

Guerreiros torcedores
Exatamente três torcedores do Bruscão encararam a viagem de mais de 1 mil quilômetros. Puderam comemorar a vantagem que o time conquistou, segurando um empate fora de casa – qualquer vitória simples em Brusque coloca o quadricolor nas quartas de final. Com o desenvolvimento do time nas principais competições, pode ser que no futuro muito mais torcedores encarem estas longas viagens, mas é bom se fazer lembrar que, atualmente, este trio que vem representando o clube.

Força nas quadras
Na ressaca pós-Brasileirão, o Brusque Basquete já se recuperou da melhor forma possível: mostrando bons resultados. A equipe foi bem na etapa da Copa Santa Catarina da modalidade e já se garantiu no quadrangular da competição. Com certeza é favorito ao título. Mais um para engrandecer o salão do basquete brusquense.

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Vale a pena titulares na Recopa?
Nesta quinta-feira, 4, o Bruscão vai à luta pela primeira edição da Recopa Catarinense. Veio em má hora: o time luta pelo acesso, e terá jogo importantíssimo na segunda-feira, 8. Cabe a pergunta: vale a pena jogar este confronto único com o Figueirense, que vale apenas um caneco, com o elenco titular? Não seria o caso de fazer um mistão, poupando os principais jogadores para o duelo de segunda? Fica a critério de Waguinho.

Raízes da bocha

Uma das atividades mais praticadas pelos imigrantes alemães, que trouxeram para Brusque a modalidade, a bocha sempre foi valorizada no município. No registro de hoje contamos com a contribuição de leitor que nos encaminhou a foto datada da década de 1950. A foto é da Sociedade Canto do Rio, na rua Sete de Setembro, bairro Santa Rita.

Em pé da esquerda para a direita estão: Foy Tavares, Paulo Peixer, João Maçaneiro, Tiago, Marcelino Gamba, Érico Rau e Irineu Walendowsky. Agachados estão: Oscar Muller, Loli Hassmann e Harry Müller. Mais ao fundo, atrás, está ainda Paulo Demarche. O grupo destaca a participação de Paulo Gamba, que não está na foto.