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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Editorial: É preciso manter o ritmo

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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Editorial: É preciso manter o ritmo

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Nesta quinta-feira, o jornal O Município publicou reportagem no qual detalha o andamento das obras de prolongamento da avenida Beira Rio em direção ao bairro Dom Joaquim. A construção da nova via está em execução, dividida em quatro lotes, e grande parte deve ser entregue até o fim do ano.

Conforme a prefeitura, a nova Beira Rio terá todo o tráfego em mão dupla, e os dois primeiros lotes não devem contar com guard-rails. A única exceção é para a curva do Instituto Federal Catarinense (IFC), em que a administração municipal estuda instalar a estrutura.

Tirar essa obra do papel é um marco para Brusque, e representará uma grande evolução em mobilidade urbana. Atualmente, as vias que dão acesso aos bairros Dom Joaquim e Rio Branco estão estranguladas, com movimentação de veículos acima de sua capacidade nos horários de pico.

Não é aceitável que bairros tão populosos e importantes de Brusque sejam abastecidos com uma infraestrutura viária precária, que obriga a população a enfrentar tráfego pesado de veículos todos os dias para ir e voltar ao trabalho.

Agora, a obra está de fato saindo do papel, com a pavimentação do primeiro lote já em andamento. No entanto, é importante destacar que se trata de uma discussão antiga. As cobranças pelo prolongamento da via a partir da ponte do Jardim Maluche são feitas há pelo menos 15 anos no poder Legislativo.

Porém, como se trata de uma obra cara e complexa, que envolve desapropriações e abertura de terrenos à beira do rio, nunca foi uma prioridade dos governos anteriores. As ações começaram a sair do papel, de fato, somente em 2020, quando, durante o mandato de Ari Vequi, a prefeitura elaborou o primeiro esboço da obra que hoje está em andamento.

Nesse meio tempo, foi realizada uma obra mais simples e barata: o prolongamento da avenida em direção ao bairro Santa Terezinha, o qual, apesar de sua importância, está longe de ter o mesmo impacto no trânsito que terá a nova beira rio em direção a Dom Joaquim.

É preciso reconhecer que a empreitada tem sido prioridade dos dois últimos governos. Foram menos de quatro anos entre o início dos estudos, elaboração do projeto, licitação e inicio da execução do serviço.

Agora, durante o mandato de André Vechi, será necessário manter o ritmo de trabalho que tem sido adotado. A prefeitura enfrentará dificuldades maiores nos próximos lotes, tanto por causa de desapropriações que terão que ser feitas, assim como pelo nível de dificuldade do terreno em que serão executadas as obras.

Torcemos, portanto, para que as dificuldades possam ser superadas e o restante da obra siga no ritmo adotado no primeiro lote, para que, em breve, a mobilidade urbana de Brusque esteja em um patamar mais condizente com o nível de desenvolvimento do município.

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