O amor acaba e a gente nem vê.

Aos poucos a chama apaga

O coração resfria e a gente nem pensa que já era possível prever.

 

Aos poucos a gente se afasta,

A necessidade de contato passa,

A saudade já é escassa

E a mágoa se propaga como um vírus que atinge a massa.

 

O amor acaba e a gente nem vê.

O toque não dá mais arrepio,

Com teu sorriso eu não mais sorrio

E a gente expõe nosso lado mais sombrio.

 

Com o tempo,

A gente percebe que tudo na vida é efêmero

E mesmo com tanto esmero

Tudo há de perecer.

 

Com o tempo a gente se afasta,

A chama se apaga.

O amor acaba

E a gente?

Provavelmente

Nunca mais vai se ver.

 


Alice Ádna Ferreira
– 18 anos – Comércio Exterior da Univali