Eleições 2018: Quantos votos faltaram para cada um dos candidatos locais se elegerem
Serafim Venzon e Paulo Eccel teriam conquistado vagas com menos de 5 mil votos a mais
Serafim Venzon e Paulo Eccel teriam conquistado vagas com menos de 5 mil votos a mais
Neste ano, Brusque ficou sem representante na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. No entanto, alguns deles chegaram mais perto de serem eleitos do que outros.
Isso se deve ao intrincado sistema eleitoral brasileiro, no qual as vagas no Legislativo são preenchidas de acordo, primeiramente, com o desempenho dos partidos.
Há, portanto, candidatos que fizeram votação melhor do que os outros, mas ficaram mais longe da vaga porque o desempenho de seu partido e coligação não foi bom.
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A recíproca também é verdadeira: há candidatos que fizeram votação baixa, mas ficaram próximos da vaga, tendo em vista o desempenho bom de sua coligação. Veja nesta reportagem a situação de cada um deles.
Serafim Venzon (PSDB)
A coligação do candidato (MDB-PSDB) conseguiu 11 cadeiras na Assembleia. O último deputado a entrar foi Titon, com 34.395 votos. Venzon, para tomar o lugar dele, precisaria de mais 4.311 votos, além dos 30.085 conquistados.
Votos feitos: 30.085
Quantos faltaram: 4.311
Situação: Terceiro suplente
Osmar Vicentini (PSL)
Apesar de ter sido o segundo mais votado na região, com quase 14 mil votos, Vicentini ainda teria um longo caminho a percorrer para ser eleito. O último deputado do PSL, que elegeu uma bancada de seis na Assembleia, foi eleito com mais de 34 mil votos. Em números exatos, o candidato de Guabiruba precisaria de mais 17.678 votos para garantir uma das vagas.
Votos feitos 13.918
Quantos faltaram: 17.678
Situação: Quarto suplente
Paulo Eccel
O PT elegeu somente quatro deputados. Paulo Eccel, para se eleger, precisaria aumentar seus 13.075 votos para 18.475, superando a votação do último deputado petista eleito. Precisaria, portanto, de mais 4.725 votos para garantir uma cadeira.
Votos feitos: 13.075
Quantos faltaram: 4.725
Situação: Segundo suplente
Guilherme Marchewsky (PPS)
A extensa coligação da qual o PPS fez parte elegeu três deputados estaduais. O menos votado teve 26.333 votos. Marchewsky, com seus 9.019 votos, ficou longe de se eleger. Faltaram 17.315 votos para que ele pegasse a última vaga.
Votos feitos: 9.019
Quantos faltaram: 17.315
Situação: Quinto suplente
Jones Bosio (DEM)
Na coligação do candidato, apenas um deputado foi eleito, e com uma votação baixa: 14.685. No entanto, Bosio não chegou à metade disso, tendo feito 6.376 votos. Faltaram, portanto, 8.309 votos para que o candidato de Brusque garantisse a vaga da coligação na Assembleia.
Votos feitos: 6.376
Quantos faltaram: 8.309
Situação: Quarto suplente
Jean Pirola (PP)
Na coligação do vereador de Brusque, nove deputados foram eleitos. O menos votado teve 30,4 mil votos. Portanto, faltou muito para o pepista conseguir uma vaga, tendo em vista que ele fez 5,9 mil votos.
Votos feitos: 5.930
Quantos faltaram: 24.568
Situação: 18º suplente
Marcos Deichmann (PATRI)
A coligação PATRI-PMN não conseguiu atingir o quociente eleitoral – aproximadamente 91,5 mil votos – para eleger um único deputado estadual. No entanto, entre seus pares, Deichmann, com 4.232 votos, foi o melhor posicionado entre os candidatos da sua coligação.
Votos feitos: 4.232
Quantos faltaram: cerca de 60 mil votos para a coligação eleger um deputado
Situação: Não eleito
Cleiton Bittelbrunn (PRP)
O vereador de Brusque, com seus 2,8 mil votos, passou longe de ser eleito. O único candidato a garantir uma cadeira na coligação fez mais de 14 mil votos. Bittelbrun precisaria de mais de 11 mil para tomar o seu lugar.
Votos feitos: 2.829
Quantos faltaram: 11.857
Situação: 12º suplente
Álisson Castro (PSOL)
O PSOL também não conseguiu atingir o número mínimo de votos para eleger pelo menos um deputado. Em todo caso, Castro passou longe de estar entre os mais bem cotados do partido. O primeiro colocado, com 18,6 mil votos, fez 17 mil a mais do que ele. Com isso, mesmo que o partido tivesse atingido o número mínimo de votos, Castro não seria eleito.
Votos feitos: 1.077
Quantos faltaram: 17.576, se o partido tivesse atingido o número de votos necessários. Para isso, faltaram cerca de 30 mil votos.
Situação: Não eleito
Shirlene Cecatto (SD)
O Solidariedade elegeu quatro deputados estaduais: o de votação mais baixa garantiu a cadeira com 32,5 mil votos. Shirlene passou ao largo de disputar. Fez somente 370 votos.
Votos feitos: 370
Quantos faltaram: 35.142
Situação: 37º suplente
Entre os candidatos a deputado federal de Brusque, nenhum chegou minimamente perto de conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados.
Alguns, cujo partido atingiu o número mínimo de votos para emplacar um deputado, ficaram a mais de 80 mil votos deste objetivo. Em outros casos, o partido sequer conseguiu atingir esse número.
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Entre os que conseguiram atingir o mínimo de votos, quem chegou mais perto foi Sabrina Avozani (NOVO), mas, ainda assim, teria que ter dobrado a votação que fez. Veja os números.
Paulo Sestrem (PRP)
A coligação de Sestrem não atingiu o número de votos necessários para eleger um deputado federal – cerca de 220 mil votos. Tivesse conseguido, o vereador teria chegado perto. O mais votado fez 16.799 votos, cerca de 3,6 mil a mais do que Sestrem.
Votos feitos: 13.109
Quanto faltou: 3.691, se a coligação tivesse atingido o número de votos mínimo. Para isso, faltaram 150 mil.
Situação: Não eleito
Michel Belli (PPS)
A coligação do candidato conseguiu eleger duas deputadas federais. Quem teve menos votos fez 84,7 mil. Belli, com pouco mais de 6,1 mil, ficou bem distante de ter conseguido uma vaga.
Votos feitos: 6.155
Quantos faltaram: 78.549
Situação: Oitavo suplente
Sabrina Avozani (NOVO)
O Partido Novo conseguiu eleger um deputado em Santa Catarina. Ele fez 27.443 votos. Sabrina fez 11.276 votos. Com isso, faltaram pouco mais de 16 mil para que essa vaga ficasse com ela.
Votos feitos: 11.276
Quantos faltaram: 16.168
Situação: Quinto suplente
Sebastião Lima (PSDB)
O vereador concorreu na mesma coligação de Michel Belli (PPS), que teve dois eleitos. Nessa coligação, quem teve menos votos entre os eleitos fez 84,7 mil. Lima, com 4.605, passou longe de ser eleito.
Votos feitos: 4.605
Quantos faltaram: 80.099
Situação: 12º suplente
Ernani Godoy, o Banana (PSB)
A coligação de Banana elegeu dois deputados federais. Quem entrou com menos votos fez 43.314. Banana, por sua vez, somou apenas 2.905, o que demonstra que faltou, para ele, cerca de 40 mil votos a mais para postular uma vaga.
Votos feitos: 2.905
Quantos faltaram: 40.410
Situação: 16º suplente
Jocimar dos Santos (DC)
Concorreu na mesma coligação de Michel Belli e Sebastião Lima, que teve dois representantes eleitos, cujo menor fez 84,7 mil votos. Jocimar, com 3,3 mil, ficou a pouco mais de 81 mil votos da vaga. Passou, portanto, longe de ser o representante de Brusque na Câmara dos Deputados.
Votos feitos: 3.337
Quantos faltaram: 81.367
Situação: 14º suplente
Katia Costa (PSOL)
O PSOL não atingiu o número mínimo de votos para eleger um deputado federal em Santa Catarina, portanto, Kátia passou longe de ser eleita. Entre os candidatos do partido, ela foi a 13ª mais votada, sendo que o primeiro colocado fez quase 20 mil votos.
Votos feitos: 1.051
Quantos faltaram: Para o partido atingir o número mínimo de votos: cerca de 100 mil; para que Kátia fosse a primeira da coligação, faltaram 18.910.
Situação: Não eleita