Empresa de São Paulo que se instalaria em Brusque vai para Itajaí
Confecção deverá gerar de 300 a 400 empregos, segundo a prefeitura
Confecção deverá gerar de 300 a 400 empregos, segundo a prefeitura
O Grupo Pasquini se instalará em um imóvel em Itajaí, perto do limite com Brusque. Segundo o vice-prefeito Ari Vequi, a empresa paulista do ramo de confecções fez reuniões com a prefeitura brusquense em busca de um galpão com mais de 10 mil metros quadrados na cidade, mas resolveu ir para o município vizinho.
De acordo com Vequi, o grupo abrirá uma confecção em Itajaí, num imóvel na rodovia Antônio Heil, e empregará entre 300 e 400 pessoas. Diante da grande quantidade de vagas, o poder público fez o que pôde, diz Vequi, para manter a Pasquini no município.
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“Tentei muito, procuramos vários empresários”, afirma o vice-prefeito. Segundo ele, durante a negociação, a prefeitura tentou encontrar um galpão que agradasse a empresa, que é de São José do Rio Preto, noroeste paulista, a 400 quilômetros de distância de São Paulo.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, João Beuting, afirma que foi oferecido um imóvel no bairro Limeira, na área industrial, mas não agradou. Também foram tentadas outras alternativas em locais já existentes na cidade, em outras regiões, mas sem sucesso.
Se por um lado a empresa paulista se instalará em Itajaí, pelo menos parte dos empregos deve ficar para os moradores de Brusque. Segundo a prefeitura, o grupo ficou interessado na mão de obra qualificada dos brusquenses e pretende transportá-los de ônibus para trabalhar em Itajaí.
Beuting diz que a parte administrativa ficará em Brusque. “Eles pediram de dez a 15 casas para os diretores que ficarão em Brusque”.
Agora que o local da confecção irá para Itajaí, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico se reuniu com instituições de ensino de profissionalizante e empresários para selecionar mão de obra para a confecção paulista.
Ainda que os empregos também beneficiem a população brusquense, o vice-prefeito lamenta a ida da confecção para outra cidade. Vequi considera que a cidade fica com o problema social, mas o benefício fiscal não.
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A movimentação financeira será contabilizada para Itajaí. O retorno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), uma das principais fontes de renda para a prefeitura, não contará para Brusque.
Por outro lado, segundo Vequi, Brusque ficará com a parte social: prover creche, escola, saúde e demais serviços públicos para possíveis trabalhadores que se instalem na cidade.
O Grupo Pasquini é detentor das marcas Acostamento e Vicinal e atua com moda masculina, feminina e infantil. A empresa está em franca expansão e conta com mais de 2 mil pontos de vendas pelo país.