Escola de Brusque é destaque em projeto nacional de cidadania e controle social
Estudantes do 6º ao 9º ano participam da competição federal “Estudantes em Movimento”
Estudantes do 6º ao 9º ano participam da competição federal “Estudantes em Movimento”
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Maluche, está se destacando no cenário educacional ao participar da edição 2025 do projeto “Estudantes em Movimento”, uma iniciativa de abrangência nacional promovida pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), com apoio da Prefeitura de Brusque por meio da Secretaria de Transparência e Accountability.
A escola participa do projeto na categoria de boas práticas, que envolve estudantes e professores em ações de conscientização cívica, auditoria e engajamento comunitário. O desafio tem caráter competitivo e premiação nas esferas municipal e federal.
“Recebemos o convite e aceitamos o desafio com entusiasmo. Já estamos trabalhando com cerca de 49 alunos diretamente inscritos, embora o projeto envolva todos os anos finais do ensino fundamental, ou seja, aproximadamente 160 crianças”, explica a diretora da escola, Elisete Antonow.
A primeira etapa do projeto envolveu a formação das equipes e a criação de um “grito de garra”, uma espécie de hino que representa o espírito da escola na competição.
A letra foi composta pelos alunos, com o apoio da professora de Língua Portuguesa Karoline Fernandes, e musicada no estilo típico das festas alemãs, em referência à tradição cultural brusquense. O clipe da música foi gravado em pontos turísticos da cidade, como a frente da Prefeitura de Brusque e o pavilhão da Fenarreco.
“Foi um momento de muita criatividade. Um pai de aluna ajudou com o drone, os estudantes se envolveram com a letra, dança e gravação, e conseguimos produzir tudo sem nenhum investimento financeiro até agora”, relata a diretora, orgulhosa da mobilização escolar.
A segunda fase do projeto, em andamento, é a auditoria cívica. Os alunos têm 20 dias para mapear problemas e necessidades da escola, como estrutura da biblioteca, refeitório, cozinha, e até a gestão de alimentos. A etapa promove conhecimento prático sobre os bastidores da escola e ajuda a despertar o senso crítico dos estudantes.
“Eles vão entender, por exemplo, por que nem sempre é possível atender a pedidos de lanche diferentes, por conta das normas do PNAE e do COMAI”, destaca Elisete.
Mais do que uma competição, o projeto tem gerado impacto social e comunitário. A direção da escola espera que ele sirva como ponte entre escola e famílias.
“Queremos trazer os pais para dentro da escola, e o projeto oferece essa oportunidade. Além disso, caso vençamos, o prêmio será revertido em melhorias para a comunidade escolar.”
Segundo Elisete, o entusiasmo dos alunos já é visível: “Eles estão levando muito a sério. Sabem que estão concorrendo com escolas do Brasil inteiro e estão determinados a vencer”.
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