Escola de Botuverá passa por nova reforma
Obra na escola Padre João Stolte, em Botuverá, deve iniciar na primeira quinzena de dezembro
Obra na escola Padre João Stolte, em Botuverá, deve iniciar na primeira quinzena de dezembro
A Escola de Escola de Educação Básica Padre João Stolte, em Botuverá, receberá uma nova reforma. As obras devem começar na primeira quinzena de dezembro e terminar antes do início do próximo ano letivo. Serão necessários vários reparos, tanto na estrutura do prédio quanto nas salas de aula. O valor da obra está orçada em R$ 100 mil.
De acordo com o superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Brusque, Jones Bosio, explica que desde o início do ano foram feitas reuniões com o secretário de educação do estado, Eduardo Deschamps, mas o valor oferecido foi R$ 18 mil. Porém, seria necessário mais do que isso para a reforma.
“A princípio, era preciso trocar o corrimão da escola. Mas depois observamos que seriam necessários outras melhorias como novos mictórios, troca da rampa de acesso à área externa do colégio, que atualmente é de madeira e pretendemos fazer de concreto. Além disso, será feita uma cobertura da rampa que dá acesso ao segundo piso”, revela.
Depois de uma nova reunião realizada no último mês, engenheiros foram até a escola e definiram os pontos que devem ser corrigidos. Atendendo uma solicitação do Corpo de Bombeiros, a escola deve receber também novos equipamentos de combate a incêndios, como sinalizações e novos extintores.
Além disso, a cozinha deve ser reformada e o gás utilizado no local precisará de um novo local, pois não está dentro das normas de segurança. A previsão é que as obras durem entre 30 e 40 dias.
Escola apresenta problemas há 22 anos
Atualmente o colégio atende cerca de 300 estudantes do ensino fundamental e médio. O local já passou por várias reformas. De acordo com a diretora da escola, Sueli Elite Pavesi Martinenghi, seria necessário a construção de um novo local.
“Já fizeram obras de melhorias aqui na nossa escola, o problema é que elas não resolvem. O prédio é antigo, existem muitos problemas, o perigo é comprometer a segurança dos nossos alunos. Acredito que essas obras vão resolver o problema, mas por um curto período. O correto seria a construção de uma nova escola”, revela a diretora.
Em 2012, um relatório das vigilâncias sanitárias estadual e municipal indicou diversos problemas no colégio, por isso, o Ministério Público de Santa Catarina determinou a reforma da Escola Padre João Stolte. O estado teria 90 dias para fazer a reforma, sob pena de multa diária de R$ 5 mil reais.