Filipe Gouveia exalta elenco após goleada sobre o Concórdia: “um grande caráter, uma grande atitude”

Com um 4 a 1 de virada, Brusque conquistou sua primeira vitória fora de casa após quase um ano

Filipe Gouveia exalta elenco após goleada sobre o Concórdia: “um grande caráter, uma grande atitude”

Com um 4 a 1 de virada, Brusque conquistou sua primeira vitória fora de casa após quase um ano

O técnico Filipe Gouveia valorizou a parte psicológica do elenco do Brusque após a vitória por 4 a 1 sobre o Concórdia na noite deste domingo, 16, pela 10ª rodada do Campeonato Catarinense. Eram 28 jogos sem vencer como visitante até o triunfo no Domingos Machado de Lima, que também quebrou a sequência invicta de 12 partidas do Galo d’Oeste em sua casa.

“Foi a vitória mental. Uma equipe que já não ganhava há 28 jogos fora de casa, uma equipe que tinha jogos fora de casa como um problema, e esta foi a primeira vitória que nós tivemos [como visitantes]. Quis dar a indicação, durante a semana, nos treinos, que iríamos jogar para ganhar, que queríamos ganhar. Pus uma equipe bastante ofensiva para dar indicação aos jogadores que era para ganhar. Não havia outro jeito, era para ganhar.”

Para além do desafio de voltar a vencer fora de casa após quase um ano, o Brusque precisou construir uma virada, após o Concórdia ter aberto o placar com Biteco, aos oito minutos.

“Entramos muito bem no jogo, mas na primeira vez que o adversário vai ao nosso gol, sofremos gol, e tem sido assim. Mas depois, foi aquilo que eu tenho dito dos meus jogadores: um grande caráter, uma grande atitude que eles tiveram. É difícil, às vezes, as pessoas entenderem as grandes dificuldades que nós passamos neste tempo em que estamos no Brusque.”

O português volta a destacar o caráter de seu elenco e chama o torcedor para o próximo jogo no Augusto Bauer: às 16h30 deste sábado, 22, contra o Hercílio Luz.

“No primeiro jogo que fiz, disse que esta equipe tinha grande caráter. E não é por ganhar hoje por 4 a 1 que eu estou a dizer isto. Eu perdi e já disse isso. Portanto, parabéns a eles. Os três pontos [são] para a torcida também. Vamos precisar do apoio deles também no último jogo em casa.”

Perguntado sobre se os desfalques do Concórdia tiveram peso maior na vitória, o treinador discorda totalmente, valorizando a atuação do Brusque. “Não vou por aí.  Acho que a minha equipe esteve muito bem, entrou muito bem no jogo. Controlamos o jogo, dominamos o jogo.”

“Nós, no último jogo [contra o Santa Catarina], mandamos três bolas à trave. Se essas bolas entram, talvez tivéssemos vencido o jogo. E as pessoas, talvez, já estivessem falando de outra maneira.”

“O time joga bem dentro de casa e fora de casa, tirando os primeiros tempos dos últimos dois jogos [Figueirense e Santa Catarina] e contra o Joinville. Agora temos que trabalhar isso, temos que trabalhar a parte psicológica dos jogadores para começar a ganhar fora de casa. Felizmente, hoje deu certo, felizmente que tudo correu bem. Mas quem está de parabéns é o grupo de trabalho e os jogadores, porque eles são abnegados no trabalho e temos que continuar”, completa.

Poucas lesões

Gouveia também destaca o trabalho de sua comissão. Passadas 10 rodadas, o Brusque perdeu apenas Robinho por lesão muscular. Gabriel Honório foi outro desfalque por dores no joelho, mas ficou de fora de apenas uma partida, assim como Mateus Pivô, que havia sofrido uma luxação em um dedo da mão diante do Barra.

“Nós, felizmente, não temos lesões musculares. E eu cheguei, e volto a dizer, cheguei a três dias do primeiro jogo. E isso é um trabalho também notório da parte técnica, da parte médica também. Estamos todos trabalhando com o mesmo objetivo, isso é que é o mais importante, e queremos, jogo após jogo, ficar mais fortes.”

Sem os três zagueiros

Diferentemente dos últimos jogos, o Brusque começou com dois zagueiros diante do Concórdia. O treinador já afirmou recentemente que não gosta de utilizar três zagueiros, mas que foi a forma que encontrou para dar mais segurança defensiva sem ter tempo de treinar a defesa da equipe como gostaria.

“Jogar com dois zagueiros é muito diferente jogar com três. Requer muito mais trabalho, requer muito mais treino. O que não temos, porque é jogo, jogo, jogo, jogo, jogo. É recuperar jogadores para o próximo jogo. Agora, eu preferencialmente, quando tiver tempo, se tiver tempo e se ainda estiver aqui, vou começar a jogar com dois”


Assista agora mesmo!

Bar da Toca, no subsolo de restaurante, foi curioso point em Brusque no século 20:


Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo