Funcionários da Celesc e bancários fazem atos contra reformas do governo
Ainda pela manhã, sindicalistas fizeram ato no Centro
Ainda pela manhã, sindicalistas fizeram ato no Centro
A adesão à greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária, marcada para esta sexta-feira, 28, em todo o país, é baixa em Brusque. Apenas a agência da Celesc ficará fechada durante o dia, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários do Vale do Itajaí (Sintevi).
Na região, as agências da Celesc de Guabiruba e Botuverá também permanecerão fechadas ao longo do dia. Os bancos atendem normalmente, tanto os privados quanto os estatais – Caixa Econômica e Banco do Brasil.
Lúcio da Silva, do Sintevi, diz que o movimento paradista é para defender o trabalhador e não ligações partidárias. “A greve de hoje, por mais que algumas pessoas falem diferente, não é partidária. Ela é em função do trabalhador, independente da sua sigla partidária. É pelos direitos do trabalhador, que está sendo patrolado pelo governo atual, estou falando de todos os acordos políticos”, afirma.
Silva diz que, se não houver um levante do operário, a classe mais pobre perderá “aquilo que conquistou até agora”. Segundo o sindicalista, os trabalhadores de todo o estado aderiu à greve, conforme o comando de greve.
A greve geral ocorre apenas nesta sexta-feira. No dia 2 de maio, o atendimento nas agências da Celesc voltam ao normal.
Movimento
Um grupo de pessoas do Sindicato dos Bancários de Brusque e região fez uma passeata pela manhã, no Centro da cidade. Segundo informações dos sindicalistas, o objetivo foi chamar a atenção da população, mas o ato maior contra as reformas trabalhista e previdenciária deverá será às 15h, na praça Gilberto Colzani.
De madrugada, a saída de ônibus do terminal urbano também foi prejudicada.