Governador eleito fará “expurgo total” de indicados pelo MDB no governo de SC
“Limpa”
O grupo de transição do governador eleito Carlos Moisés da Silva é todo gentileza nas tratativas com o pessoal da atual administração estadual, no Centro Administrativo do governo. E também recebe gentilezas. Mas no núcleo duro do futuro chefe do Executivo ouviu-se falar na palavra “limpa”, no significado de expurgo total de gente do MDB no governo que se instala dia 1º de janeiro.
Comando do Senado 1
Há pelo menos seis nomes cotados para a presidência do Senado. Um deles é o do senador eleito por SC, Esperidião Amin (PP). Considerado um dos mais hábeis articuladores políticos do Congresso, e respondendo a vários processos por diferentes crimes, o notório alagoano Renan Calheiros (MDB) nega o desejo, mas se sabe que não pensa em outra coisa. Socorro!
Comando do Senado 2
O grupo do entorno de Bolsonaro já ligou para Florianópolis para dizer a Amin que o presidente eleito “está na torcida” para que ele seja presidente do Senado. Até a eleição de segundo turno, o cargo era disputado quase exclusivamente pelos mais que conhecidos fichas-sujas. Mudou desde então com o eleito. Se o critério for honestidade, competência e capacidade de articulação, entre outras virtudes, Amin multiplica suas chances. A propósito: os dois são amigos há décadas. Amigos mesmo.
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E agora, Folha?
A campanha de Jair Bolsonaro não contratou o WhatsApp, Google, Facebook, Twitter e outras plataformas para o impulsionamento de posts contra o PT. Mas a “Folha de S. Paulo”, nove dias antes do 2º turno, divulgou que empresários pró-Bolsonaro – entre eles Luciano Hang, dono da rede varejista brusquense Havan – teriam contratado o serviço por até R$ 12 milhões. Hang acionou o jornal paulista e quer indenização de R$ 2 milhões por danos morais.
Recesso
O deputado estadual eleito Felipe Estevão (PSL) confirma que logo na primeira sessão de 2019 apresentará proposta de emenda constitucional para mudar o artigo 46 da Constituição estadual e acabar com o recesso parlamentar no meio de ano. É muito difícil, mas não impossível.
Quase unanimidade
O Instituto Paraná questionou, em levantamento feito esta semana, sobre o que brasileiros achavam do aumento salarial dos ministros do STF. Resultado: 89,4% não consideram justo e 89% disseram que o contribuinte não tem condição com tal imoralidade.
Royalties
O Plenário do Senado está para votar projeto de lei de autoria do senador Dalirio Beber (PSDB-SC) que impede que as receitas de royalties sejam consideradas no cálculo do limite das despesas com pessoal nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. Beber diz que tais receitas, ou de compensações financeiras, são justas e podem ser de valor significativo para algumas unidades da federação, mas têm a característica de serem voláteis. Por isso não devem ser utilizadas como base de cálculo para a apuração das despesas com pessoal, que são usualmente de caráter continuado.
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Torcida
Por isso que os estádios estão cada vez mais vazios. Os próximos jogos entre o Hercílio Luz e o Tubarão, em Tubarão, poderão ter torcida única. É o que a Polícia Militar está à beira de exigir da Federação Catarinense de Futebol após a tremenda confusão no clássico local no último domingo pela Copa SC.
Conscientização
O governo do estado e o Corpo de Bombeiros de SC lançam hoje campanha de conscientização no trânsito, expondo a importância de ceder passagem para veículos de emergência. O objetivo do lançamento nesta época do ano é preparar as pessoas para a Operação Veraneio, prevendo o aumento de turistas e do trânsito em muitas cidades do Estado.
Novo mercado
Repercutiu em SC acordo assinado segunda-feira, em Salvador, entre o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Joel Krüger, e o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP), Carlos Mineiro. Pelo acordo, engenheiros de segurança registrados no Confea e já inscritos na OEP serão reconhecidos em Portugal como especialistas em Engenharia de Segurança. “Trata-se de um novo e importante mercado que se abre para os engenheiros de segurança do trabalho”, observou a presidente da Associação Catarinense de Engenharia de Segurança do Trabalho (Acest), Karla Zavaleta.