Imóveis abandonados sem manutenção viram problema em Brusque
Locais acabam ocupados por andarilhos e geram demanda social
Locais acabam ocupados por andarilhos e geram demanda social
Recentemente, uma residência no bairro Azambuja que era ocupada por moradores de rua pegou fogo. Os bombeiros usaram 12 mil litros d’água para debelar as chamas. A ocorrência trouxe à tona a situação dos imóveis abandonados que são usados como abrigo por andarilhos.
O secretário de Assistência Social de Brusque, Deivis da Silva, diz que a pasta tem conhecimento dessa realidade. Com o inverno e os dias chuvosos, aumenta a quantidade de chamados deste tipo. Mesmo no verão, é comum a pasta receber denúncias da população sobre imóveis que são ponto de andarilhos.
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Algumas ruas da cidade têm vários imóveis desocupados, como a Hercílio Luz, Primeiro de Maio e Azambuja. Contudo, essa situação acontece em todo o município.
Nesse caso, a equipe da Assistência Social vai ao local para conversar com os ocupantes. O local também é mapeado como um ponto de mendigos, Além disso, o secretário também faz contato com o proprietário quando é necessário.
“O que procuramos fazer é, num primeiro momento, eu, como secretário, ir de encontro ao proprietário. Normalmente, é a situação de que a família está acertando como vai ser a divisão para a venda”, comenta o secretário.
Em resumo, o que ocorre, na maioria das vezes, é que o morador falece e o imóvel vai para inventário. Enquanto não sai uma decisão da Justiça sobre a divisão, nada é feito e a casa fica mais velha e, consequentemente, vulnerável a invasões.
A abordagem da Secretaria de Assistência Social é no sentido de conscientizar o dono ou os donos sobre a importância de, pelo menos, lacrar o imóvel com tapumes ou alguma barreira.
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Silva diz que alguns acatam a sugestão da prefeitura. Mas quando não aceitam, o poder público não tem muito o que fazer, pois se trata de propriedade privada.
O secretário de Assistência Social explica que a prefeitura não pode fazer nada sozinha em um imóvel desses. Pode avisar os donos do fato e, se houver abertura, orientá-los.
Ainda de acordo com Silva, a Assistência Social só age quando é provocada pela população. Não existe uma fiscalização ostensiva porque não é atribuição da pasta.