Luizinho Lopes celebra atuação do Brusque, mas pede pé no chão para a volta contra o Avaí
Treinador comenta aspectos do jogo de ida da semifinal do Catarinense; quadricolor pode perder por até um gol para se classificar
Treinador comenta aspectos do jogo de ida da semifinal do Catarinense; quadricolor pode perder por até um gol para se classificar
O técnico Luizinho Lopes considera que, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí na noite desta quarta-feira, 20, o Brusque teve uma das melhores atuações sob seu comando. Olávio e Guilherme Queiróz marcaram os gols da partida. Ainda assim, a boa vantagem para o jogo de volta não é motivo para euforia, conforme relata o treinador.
“Com o passar do tempo, a gente vem fazendo alguns bons jogos, alguns bons tempos. Mas concordo, hoje foi na plenitude nos dois tempos. Ficamos muito felizes com isso. Não estamos tendo tempo para comemorar grandes objetivos que já alcançamos, como o da Copa do Brasil, a passagem pelo Marcílio. (…) Na vitória você descansa um pouco mais, mas [a vitória por 2 a 0] ainda não determinou [a classificação à final], portanto, muita calma nesta hora.”
“Hoje estivemos muito bem fisicamente, para suportar [o jogo]. Mostra que temos reserva de combustível. E tecnicamente, taticamente, e, principalmente hoje, no mental”, completa.
O nível de atuação, para Luizinho Lopes, passa a sensação de segurança e de regularidade. “Acredito até que foi um dos melhores jogos que fizemos à frente do Brusque em relação a nível de organização, de postura, de estar tranquilo, mas sem preguiça. Fazendo um jogo seguro, passando uma confiança, uma credibilidade para quem está fora.”
As equipes têm apenas dois dias inteiros de descanso, porque a bola volta a rolar às 20h30 deste sábado, 23, na Ressacada. O Brusque largou na frente na disputa por vagas na final do Catarinense e na Copa do Brasil de 2025.
“Temos dois dias para respirar. Nem descansar. Respirar, para tentar recuperar ao máximo. Para, aí sim, um jogo que é determinante. Não tem nada ganho, será um jogo dificílimo, o Avaí é um time gigante em nível nacional, vai jogar do lado do seu torcedor e a gente precisa manter os pés no chão, fincar os pés no chão para que possamos nos aproximar do que fizemos hoje. Para conquistarmos a passagem de fase.”
Com oito gols sofridos em 16 jogos na temporada, o Brusque tem média de 0,5 gol sofrido por jogo. É a defesa menos vazada do Catarinense. Além disso, o Avaí precisará vencer o Brusque por dois gols de diferença só para levar a decisão aos pênaltis.
Isto aconteceu pela última vez em 30 de setembro, na derrota por 2 a 0 para o São Bernardo, na Série C. Foi o primeiro jogo do quadricolor após garantir o retorno à Série B do Brasileiro. Sob o comando de Luizinho Lopes, o Brusque só sofreu duas derrotas por dois gols de diferença.
Para eliminar o Brusque sem pênaltis, o Avaí precisa vencer por três gols. A última vez que o Brusque perdeu com esta desvantagem foi na última rodada da Série B 2022: 3 a 0 diante do Grêmio, quando o quadricolor já estava rebaixado. Antes disso, só na Série B de 2021.
“Viemos nos compactando de maneira diferente de 90% do que fizemos no ano passado. A gente vem variando, vem criando situações diferentes mesmo conseguindo bons resultados, de acordo com o adversário. Nosso elenco e a característica dos jogadores nos dá essa capacidade, essa variação, para, de acordo com que está em campo, a gente criar uma forma diferente de jogar.”
Para Luizinho Lopes, o Brusque vem se adaptando bem à realidade de jogar sempre fora de casa. Contudo, ele reitera a necessidade de o quadricolor ser mandante em sua própria cidade.
“Nossa equipe, hoje, encara com mais naturalidade, o que ela mais espera é um piso bom para jogar. Porque, infelizmente, não estamos tendo o mando. Então, quando o piso é bom, dá uma energizada, a gente fica mais feliz. Mas com certeza, enquanto a gente só joga fora, encara com naturalidade. Mas não quer dizer que a gente não quer ter nossa casa. Estamos doidos para ter nossa casa, para ter nosso mando, para ter mais torcedores. Foi legal, a torcida veio aqui, deu para escutar bastante.”
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