Faz tempo que acredito que não há melhor lugar do que o lar… mesmo em dias e noites de grandes festivais. Enquanto o Multishow fizer aquelas transmissões ao vivo que eram tradição da Globo, repetindo inclusive várias de suas falhas. a TV vai continuar sendo meu telão. Sem perrengues, despesas e stress. É a preguiça a serviço da diversão.
E foi assim que minha Páscoa foi à base da cobertura do Lollapalooza em São Paulo. Incompleta, é verdade. Mas suficiente. Com minha visão filtrada pela edição televisiva, posso dizer com toda a certeza: Joan Jett fez o show que vai ficar na memória. Um aulão de show em grandes espaços, em que mesmo as músicas que não são hits, incluindo aí as inéditas, fazem o público vibrar. Sem falar nas covers: AC/DC, do Sweet, arrancou aplausos involuntários do meu ser nostálgico.
Joan Jett deve ter uma nova leva de fãs, angariadas por Kristen Stewart, que, entre um eclipse e um amanhecer, representou a cantora no filme The Runaways. Uma bela e irresistível transferência, que ajudou a subir a temperatura do público.
O show começou com um hit poderoso, sem economia. Espie sem medo:
Se você perdeu, não prestou atenção ou quer rever, o santo YouTube tem, pelo menos por enquanto, o show completo. Vale ver.
Em meio ao espanto geral sobre a idade de Joan Jett – 53 anos não demonstrados, pessoalmente fiquei impressionada com a estatura dela. Uma vida inteira achando que ela era uma mulher altíssima… e eis que ela surge no palco baixnha, sem plataformas setentistas. Ela tem 1,66 m, segundo Eduardo Loos, salvador frequente das minhas dúvidas existenciais no Facebook e no Twitter. É a força do carisma!