Está cada vez mais da longe da realidade de quando viajar de avião era sinônimo de puro luxo. As companhias aéreas estão noticiando constantemente novidades que os viajantes não gostam, e a última bomba foi essa: Pagar pela bagagem de mão.
As empresas Norwegian e JetSmart, cias low cost, que têm operação no Brasil, anunciaram final de janeiro deste ano que irão começar a cobrar por bagagem de mão que não seja de uso pessoal, como mochila pequena – deve caber embaixo do assento – e bolsa, não passando dos 10 quilos.
A prática comum e conhecida é de uma bagagem de item pessoal de até 3 quilos e a mala de mão entre 8 a 10 quilos – dentro das novas normas de tamanho definidos em 2019.
É comum que muitas companhias aéreas low cost façam esse tipo de coisa, e no Brasil pela regulação da Anac isso está dentro das normas, pois ela somente estabelece que as companhias aéreas devem permitir o embarque de uma bagagem de até 10kg. Porém, não especifica a dimensão e nem onde ela dever ser alocada na cabine. Essa especificação fica a critério da cada companhia aérea. Sendo assim elas podem cobrar pelo item extra.
Essa situação fica muito ruim para nós viajantes, pois ela da abertura para outras companhias aéreas seguirem o mesmo caminho. Já em 2017 houve a mudança da Anac que permitiu que as companhias aéreas cobrassem pelo serviço de despacho separado do valor da passagem, o que para mim só piorou a situação. Na procura de voos para minhas férias de final de ano, o valor do despache da mala chegou a metade da passagem, um absurdo. A mudança era para baratear os custos das passagens, o que não aconteceu.
Vamos aguardar e torcer para que outras companhias aéreas não sigam o mesmo caminho.
