Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Mais de 60% da população brasileira apoia proibição do celular nas escolas

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Mais de 60% da população brasileira apoia proibição do celular nas escolas

Raul Sartori

Celular proibido
Nova pesquisa do Datafolha aponta que 62% da população apoia a proibição do uso de celulares por crianças e adolescentes nas escolas, tanto em sala de aula quanto nos intervalos. O governo federal está anunciando um projeto de lei com tal sentido. Está mais que na hora porque o assunto já está ficando chato demais. Iniciativa que chega 18 anos depois da lei catarinense 14.363, de 25 de janeiro de 2008, sancionada pelo então governador Luiz Henrique da Silveira. Está lá, em seu artigo 1º: “Fica proibido o uso de telefone celular nas salas de aula das escolas públicas e privadas no Estado de Santa Catarina”. E tudo resolveu-se deste então.

Comparação
Difícil não fazer a comparação no caso do empresário Luciano Hang, que está exibindo fragrantes de furtos na sua rede de lojas, em alguns casos levando os criminosos a processo e até prisão. No Brasil recente uma imensa quadrilha de políticos e gestores públicos, mostrada ao vivo e a cores durante meses e vários deles confessando explicitamente seus crimes, apropriou-se de dezenas de bilhões de reais. E quase todos estão em liberdade, escudados em decisões “supremas”.

Algo mais 1
Os 40 deputados estaduais que pretendem a reeleição daqui a dois anos tem uma vantagem importante sobre candidatos de primeira viagem que se aventurarem. É que todos os 40 tem, todo ano, a seu dispor, as tais emendas impositivas, que podem destinar às áreas de saúde (10% delas), educação (20%) e outras (70%). Evidentemente que investem em suas bases eleitorais.

Algo mais 2
No período de 30 deste mês a 27 de novembro, eles poderão apresentar suas emendas ao Orçamento do Estado de 2025. E cada um terá direito a R$ 11,7 milhões. Como são 40, movimentarão R$ 468 milhões.

Roubo de armas
Os roubos e furtos de armas de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) dispararam nos últimos anos, diz o Exército, que monitora os estoques. A média mensal saltou de 62 equipamentos levados em 2018 para 181 neste ano. Nos principais registros está o sumiço de 88 armas curtas e 10 longas, incluindo fuzis, levadas de um clube de tiro de Itaiópolis, no Planalto Norte catarinense. Cinco suspeitos foram presos.

Prancha
A Confederação Brasileira de Surf fez assembleia anteontem em Florianópolis e reelegeu Teco Padaratz, por aclamação, para mais um mandato, até 2028. Foi muito aplaudido pelos presentes. Sob sua gestão a CBSurf fortaleceu a estrutura das competições nacionais, promoveu o crescimento do surfe feminino e ampliou a base do esporte no Brasil, revelando novos talentos que hoje competem no cenário internacional.

Alívio na Celesc
Funcionários da Celesc respiram, com certo alívio, diante de uma desgraça paulista. O desempenho da multinacional Enel, substituta da Eletropaulo, que ainda está deixando milhares de moradores da capital paulista sem energia após temporal de sábado passado, deverá afastar por aqui, por um bom tempo, qualquer ameaça de privatização. A propósito: a Agência Nacional de Energia Elétrica coloca a Celesc entre as melhores concessionárias do país e com um detalhe importante: tem a segunda menor tarifa de energia.

Protesto
A Prefeitura de Bombinhas foi à Justiça cobrar os que não pagaram sua famigerada Taxa de Preservação Ambiental, cobrada durante o verão, enquanto ela valeu, já que agora está judicializada novamente. São mais de 12 mil títulos protestados.

Bairristas
Os moradores de Florianópolis são os que menos mudariam de bairro caso precisassem mudar de imóvel, considerando as seis capitais mais populosas do Sul e Sudeste, mostra levantamento inédito feito pela startup Loft, que atua no mercado imobiliário. Na capital catarinense 59% dos moradores afirmam que continuariam no mesmo bairro se precisassem mudar de imóvel. O menor percentual do levantamento apareceu no Rio de Janeiro (43%). A pesquisa também mostrou que 88% dos moradores de Florianópolis classificaram seu bairro como bom ou muito bom. Tal conceito está associado à presença próxima de mercado, padaria, tranquilidade do entorno e vias de acesso.

Patrimônio
SC deverá ganhar brevemente mais um produto como integrante do Patrimônio Cultural Imaterial do Estado: é o queijo serrano. É produzido artesanalmente há mais de 200 anos em 18 municípios serranos de SC e 16 gaúchos.

 

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