A manipulação da realidade
O futuro ministro das relações exteriores, já indicado pelo presidente eleito, é mais um no time de Bolsonaro a me deixar esperançoso. Depois de anos em que o Brasil se posicionou do “lado sinistro da força” na política internacional, temos um nome para inverter completamente a curva: Ernesto Araújo. Ele já antecipou que é contrário ao globalismo, um modelo de controle do poder mundial por grupos internacionais que mandavam e desmandavam no Brasil petista. Eu já mencionei esse movimento em artigos sobre educação, ideologia de gênero e aborto, indicando a união do comunismo internacional com os ultracapitalistas das fundações Rockefeller, Ford, George Sorus e Cia Ltda. Através da ONU e seus organismos, como a Unesco, esse pessoal vem manipulando a cultura e financiando toda a pauta esquerdista conhecida como “cultura da morte”. A ação do PSOL a favor do aborto no STF tem, por trás, ONGs ligadas a esse poderoso esquema.
Com o poderio do PT nos últimos anos, o Brasil vinha sendo o principal quartel-general dessa máfia na América Latina, assim como o governo de Barack Obama o era nos Estados Unidos. A vitória de Trump e, agora, a de Bolsonaro, representam um freio abençoado no avanço dessa erva daninha. Não à toa, a imprensa mundial odeia a ambos, já que esses grupos globalistas são donos de praticamente toda a grande imprensa do mundo. Ou seja, estávamos todos dominados por uma mentalidade poderosa, que controla os meios universitários, a imprensa, e tem ainda religiosos, professores e mais um monte de “intelectuais orgânicos” a seu serviço.
Por isso a vitória de Bolsonaro foi emblemática, entre outras coisas, por representar uma inversão de tendência também nessa área. E um ministro das relações exteriores antiglobalista é um alento para quem conhece e combate essa globalização ideológica forçada.
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Em seu blog, o futuro ministro Ernesto Araújo escreveu: “Uma ideologia é um sistema de manipulação do pensamento e das ideias em função de um objetivo de poder. Ideias são a essência viva da mente humana. A ideologia instaura uma cisão entre a realidade e os conceitos, arranca as ideias de seu enraizamento orgânico na realidade, e assim petrifica o pensamento para controlar as pessoas.”
Basta olhar para a tentativa desesperada de caracterizar o impeachment como golpe, ou a prisão de Lula como perseguição política, para termos exemplo dessa manipulação. Em universidades pública, já havia professores ministrando curso sobre o golpe de 2016. É preciso ver como manipularão o grande golpe de 2018, dado pelo povo. Aliás, a advogada do impeachment, Janaína Pascal, fez dois milhões de votos para deputada estadual, enquanto Dilma fez bem menos votos para senadora.
Mas ninguém vai baixar a guarda e a “realidade paralela” continuará nos blogs, nas redes sociais, na Folha de São Paulo. O golpe foi duro, tanto nacional como internacionalmente, e quem tem o controle de grande parte dos “formadores de opinião” vai continuar seu trabalho. A diferença é que o povo aprendeu, de fato, a ser crítico, e já não engole qualquer doutrina. Por isso, reverteu a tendência, na direção oposta da “intelectualidade” e da imprensa. Há muito o que ser feito, mas , por ora, estou dormindo mais tranquilo.
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