Marcelo Cabo aponta erro de posicionamento na derrota do Brusque para a Chapecoense
Treinador destaca erro coletivo no final do jogo e reclama de decisões da arbitragem
Treinador destaca erro coletivo no final do jogo e reclama de decisões da arbitragem
O técnico Marcelo Cabo atribuiu a derrota do Brusque diante da Chapecoense a dois fatores: uma falha coletiva que gerou o contra-ataque decisivo ao adversário; e, secundariamente, erros de arbitragem. O quadricolor perdeu por 1 a 0 em casa nesta terça-feira, 29, acumula sua terceira derrota consecutiva em confrontos direto e está muito próximo do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Houve um erro de posicionamento que gerou o contra-ataque da Chapecoense que terminou em pênalti. Marcelo Cabo aponta a falha ao não ter nenhum jogador para a contenção de um contragolpe.
“O gol foi uma falha coletiva. No escanteio, quando a gente se posiciona para atacar o adversário, o posicionamento estava errado, estava incorreto. A gente não trabalha com uma linha de três no rebote, A gente trabalha com um jogador no rebote, dois na contenção. Tentei alertar do lado de fora, mas conforme vai passando o jogo, vai se perdendo a concentração. E a gente, em alguns momentos, se desorganiza. Perdemos o jogo por uma falha coletiva nossa de posicionamento.”
Foi o Brusque quem propôs o jogo, dominando a posse de bola, com diversas finalizações, mas nenhuma chance claríssima de gol. A equipe tem o pior ataque do campeonato e, na visão do treinador, mostrou os motivos disto, com erros nos términos das jogadas.
“Tivemes 66% de posse de bola, 19 finalizações contra 10 da Chapecoense. Jogamos três quartos do jogo no campo do adversário. Mas um dado que me chama a atenção é quando temos 19 finalizações e nenhuma grande chance na estatística. Então a gente volta a pecar naquilo em que pecamos na competição toda: transformar nossa predominância, nosso domínio, em gols. Ganha o jogo quem faz gols, e a gente, infelizmente, é o pior ataque da competição. Isto está traduzido no que foi o jogo de hoje.”
Para a sequência da competição, segundo Cabo, resta refinar as decisões tomadas no ataque e ter mais tranquilidade para finalizar.
“Precisamos passar tranquilidade aos atletas, trabalhar essa ansiedade que a gente chega no último terço, nas ações finais, que não consegue concluir. (…) A gente tem quatro confrontos, dois em casa e dois fora. Matematicamente, temos chance. Mas não adianta pensar no Paysandu se temos que reunir esforços para enfrentar o Botafogo-SP no próximo compromisso.”
Para além dos erros da própria equipe, Marcelo Cabo afirma que a arbitragem tem “má-vontade” com o Brusque e reclama de dois lances. O primeiro, de um possível pênalti a favor do quadricolor, não marcado; e segundo, o pênalti marcado para a Chapecoense.
“Houve um pênalti a nosso favor. O Ianson cabeceia a bola bate no braço aberto do defensor. A bola tinha uma direção da diagonal para o gol. Se ele está com o braço aberto, aumentou o espaço do corpo, aquilo é um pênalti. E o pênalti não foi pênalti.”
“O Ítalo perdeu o controle da bola, já estava indo para a linha de fundo. (…) O Nogueira recolhe o braço, ele bate o pé no braço recolhido do Nogueira. E o que me assusta: em nenhum dos dois lances houve o chamado do VAR.”
“Isso não é desculpa de quem perdeu o jogo. Porque a Chapecoense teve o mérito, por mais que tenha sido dominada, de fazer um gol de contra-ataque num pênalti que não existiu.”
Brusquense, Ivete Appel foi escolhida Brotinho do Mês do Carlinhos Bar nos anos 60: