Matheus Nogueira e Wallace falam sobre relação com torcida do Brusque e com a cidade

Dois dos líderes do elenco quadricolor concederam coletiva de imprensa nesta quinta-feira

Matheus Nogueira e Wallace falam sobre relação com torcida do Brusque e com a cidade

Dois dos líderes do elenco quadricolor concederam coletiva de imprensa nesta quinta-feira

Matheus Nogueira e Wallace são dois dos jogadores mais experientes no Brusque: aos 37 e 36 anos, respectivamente, goleiro e zagueiro estarão em campo no jogo de ida da final do Catarinense, contra o Criciúma, com a bola rolando a partir das 16h30 deste sábado, 30. A dupla volta a encontrar o Tigre depois da decisão de 2023 e também depois da vitória quadricolor por 2 a 1 na primeira fase da atual edição.

“É um momento histórico para o clube. (…) Pregando sempre o respeito ao adversário, mas a gente sabe que chega muito mais maduro neste ano do que no ano passado. É uma equipe que pode-se dizer que está há mais de um ano junto. (…) Creio que vai ser uma grande final para todos nós, e estamos preparadíssimos para enfrentá-la”, antecipa Matheus Nogueira.

Nesta semana, o goleiro foi homenageado com o lançamento de uma camisa com uma caricatura sua, à venda na loja oficial do clube. São 60 jogos pelo Brusque, caindo nas graças da torcida com grandes defesas, sendo várias delas decisivas. Ele pede que os torcedores continuem apoiando neste momento importante.

“Este ano é bem difícil para eles, como está sendo para nós, mas eles abraçaram a ideia do Brusque da mesma forma que abraçamos. Por isso estamos juntos, nós jogadores, e vocês, torcedores, na final. Que continuem sendo nosso 12º jogador, e tenho certeza que as coisas vão acontecer maravilhosamente, como vêm acontecendo.”

Como na entrevista exclusiva a O Município no início do mês, Wallace voltou a citar a importância do Brusque em sua carreira e em como passou por um processo de adaptação. O capitão da equipe vê uma contribuição da cidade no ambiente do clube.

“Brusque é uma cidade onde todo mundo chega e é bem acolhido. Uma cidade com um senso comunitário, coisa que talvez não tenha tanto nas cidades grandes pelas quais passei. Sinto que as pessoas querem te puxar para que você cresça junto. Este senso comunitário acaba se transferindo aos jogadores.”

Ainda assim, Wallace pede mais envolvimento do torcedor. “Apesar de que acho que ainda falte um pouco para o próprio brusquense comprar mais o time. Entender que não estamos representando o Danilo, nem o André, nem o Carlão, mas representando a cidade, representando o Vale. (…) A gente precisa entender que também representamos o estado.”

Leia também:

1. Brusque realiza treino tático com ajustes no time titular
2. Os detalhes para o primeiro jogo da final

Força do campeonato

Disputando seu terceiro Campeonato Catarinense, Wallace acredita que o estadual de Santa Catarina está muito à frente das competições dos outros estados, e até mesmo do Campeonato Gaúcho. Uma das razões é a alternância de títulos entre os clubes.

Contudo, acredita que seja necessário mobilizar e “vender” melhor o campeonato no nível nacional, com mais envolvimento do público. “Talvez o futebol fique em segundo plano enquanto lazer, mas tem cunho social e econômico muito importante. Precisa ser mais mobilizado.”

“O Campeonato Catarinense, de todos [os estaduais] em que passei, talvez seja o segundo melhor. E acho que a Federação precisa se movimentar para fazer com que o campeonato tenha esse valor devido. Porque tecnicamente o campeonato é muito forte e não vimos falar tanto do Campeonato Catarinense como um grande expoente.”

Duelo difícil

Matheus Nogueira prega respeito à equipe do Criciúma, e afirma que o Brusque precisará neutralizar todas as qualidades do adversário para largar na frente nesta final.

“A equipe do Criciúma é uma das mais preparadas do estado. Tecnicamente e individualmente é um elenco muito qualificado. Nossa dificuldade será em todos os aspectos. Acho que eles têm muita qualidade, são bem eficientes no que fazem. (…) Temos que tomar cuidado com todos os aspectos do adversário, neutralizá-los, que a gente consiga fazer nosso melhor, que a gente saia com um resultado positivo neste primeiro jogo.”

DNA vencedor

Para Wallace, o fato de o Brusque disputar tantos títulos nos últimos anos traz uma mentalidade forte de competitividade ao clube, que chega também aos jogadores. Ele espera que isto se mantenha no futuro e afirma vontade de continuar no quadricolor nos próximos anos.

“A vontade de vencer permanece. Até porque, se eu não sentisse isso, já deveria ter parado. Permaneço motivado, com muito desejo de vencer. (…) Jogador de futebol tem isso intrínseco neles. Alguns mais, outros menos. Aqui no Brusque, nos últimos anos, o clube criou esse DNA de sempre estar chegando nas finais, sempre estar competindo por vencer. E isto acaba respingando nos outros atletas. Tem sido assim nestes três anos em que estou aqui, estou indo para a terceira temporada, e espero que para mais algumas futuras.”


Assista agora mesmo!

Bombeira sofre fratura no pé, enquanto salva mulher que se afogava no rio Itajaí-Mirim, em Brusque:


Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo