Moisés atribui a “respaldo popular” o sucesso em negociações com a Assembleia
Fórmula de governar
Recorte da entrevista de Carlos Moisés ao “Estadão” de sábado foi visto, fotocopiado, em gabinetes da Assembleia Legislativa, ontem. Destacava trecho em que o governador respondeu qual a sua fórmula de governar. Disse: “É simples. Inicialmente perguntavam: tem cargo? Não. E diziam que eu não iria resistir. Depois que os resultados começaram a aparecer, e a aprovação popular também, começaram a aderir. Eles sabem que a rejeição ao modelo antigo é o que resultou na minha eleição. Fiz exatamente o que prometi na campanha. Os políticos não são bobos. Eles sabem que em algum lugar vão ter de estar. Ou do lado do governo ou do lado contrário. Então todos aqueles que têm uma alma republicana estão trabalhando na Assembleia independentemente de bandeiras político-partidárias porque sabem que a gente tem um grande respaldo popular”.
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Brasil 200
Encabeçado por empresários oriundos de grupos do varejo, como o catarinense Luciano Hang, da Havan, que geram 300 mil empregos diretos e, juntos, têm faturamento estimado em R$ 40 bilhões, vai ser oficializado nos próximos dias o Instituto Brasil 200, um grupo declaradamente focado para ser um novo protagonista político a se contrapor com os canais tradicionais do empresariado, como a Confederação Nacional da Industria (CNI) e suas subordinadas, no caso de SC a Fiesc. Aliás, nas duas o estranhamento com ao novo movimento é total.
Duodécimo
Mais uma importante associação comercial e industrial – a ACIC, de Chapecó – se manifesta publicamente a favor da proposta de origem do Poder Executivo, encaminhada à apreciação do Poder Legislativo estadual, que reduz os percentuais dos duodécimos de 21,8% para 19,6% transferidos aos entes públicos. Enquanto isso, a entidade maior da categoria, a Fiesc, continua fazendo ensurdecedor e perturbador silêncio.
Estrela
Os apreciados e já afamados vinhos de altitude de SC são anunciados como uma das sensações do grande evento Vinho Brasil, de 28 a 30 deste mês, no Rio de Janeiro. Mas se dependesse da determinação do Ministério Público de SC, seu futuro estaria incerto. Trata-se de uma atividade que teria restrições em altitudes acima de 400 metros no Estado. Tentativa fulminada pelo Tribunal de Justiça semana passada.
Cerveja
A cada três dias surge uma nova fábrica de cerveja no Brasil. Já são mais de mil. Só no ano passado foram 210 novas, fechando o ano em 889. Em SC já são 105, o que dá ao Estado o quarto maior parque cervejeiro nacional.
Obras paradas
Levantamento do Tribunal de Contas feito em abril apurou um valor contratado de R$ 500 milhões em obras que estão paralisadas ou suspensas, nas administrações estadual e municipais. Diante do quadro foi criada uma comissão para, até dezembro, avaliar as que tem problemas relevantes que possam impactar no seu andamento e propor soluções para sua retomada. Imagina-se quantos são elefantes brancos e o prejuízo com o abandono puro e simples.
Um contra todos
Leigo no assunto, este espaço não toma partido diante da polêmica que envolve a possibilidade de exploração de xisto em Papanduva, e fosfato, em Anitápolis, em SC. Deputados estaduais, em audiências públicas, estão detonando os possíveis projetos e já colocando a população totalmente contra eles. Mas até agora se esqueceram de convidar o outro lado para dar seu recado.
Ação global
No último sábado, 8, Dia Mundial dos Oceanos, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou uma parceria com a Família Schurmann, de SC, famosa por velejar e realizar expedições nos oceanos, para que a próxima expedição, chamada Voz dos Oceanos, de 18 meses, faça parte de uma campanha mundial a partir de testemunhos e registros in loco do que está acontecendo e com eles tentar reverter o cenário catastrófico para as águas do planeta.
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Polo náutico
A Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de lei que confere a SC o título de Polo Náutico do Brasil. Seu autor é o senador Jorginho Mello (PR-SC). A indústria náutica emprega mais de 5 mil trabalhadores no Estado.
Extintor
Dá para imaginar o que os fabricantes de extintores de incêndio fizeram para que fosse adiante projeto no Congresso que quer tornar novamente obrigatório o uso do equipamento, que é facultativo desde 2015. Aprovado na Câmara, agora está no Senado. Se não for rejeitado a indústria dos extintores aumentará eu faturamento em R$ 5,5 bilhões.