Mulher é agredida em frente a universidade em Itajaí: “ele me agarrou por trás e me puxou para um beco”
Crime aconteceu na avenida Vereador Abrahão João Francisco
Crime aconteceu na avenida Vereador Abrahão João Francisco
Uma jovem foi vítima de agressão em frente à Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Itajaí. Em entrevista à Rádio Menina nesta quarta-feira, 5, ela contou que um homem a agarrou e tentou arrastá-la para um “beco”, como definiu. O crime aconteceu na noite do dia 4 de junho.
O homem a abordou no momento em que a mulher, que não será identificada, saía da universidade. Ela atravessou a rua em frente ao bloco F da instituição. A abordagem aconteceu enquanto ela caminhava na calçada da avenida Vereador Abrahão João Francisco.
“Ele me agarrou por trás e me puxou para um beco. Eu reagi e empurrei ele. Ele acertou alguns socos na minha cabeça, mas eu consegui me soltar e comecei a correr”, relata a vítima. “Logo na frente, tinha um poste. Eu corri olhando para trás, bati com a cabeça e caí no chão”, completa.
Ela afirma que, depois de atingir o poste, o homem deixou o local correndo. Pessoas que passavam pela região viram a situação e ficaram ao redor da mulher, que teve um ferimento na cabeça. O socorro foi acionado e a vítima foi conduzida ao Hospital Marieta Konder Bornhausen.
A Polícia Militar não foi acionada para atender o caso. Entretanto, o comandante do 1° Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) de Itajaí, tenente-coronel Ciro Adriano da Silva, confirmou a existência do crime ao jornal O Município. No dia seguinte ao fato, a PM foi à Univali e ao local em que a agressão ocorreu.
“No momento do fato, tinha uma viatura próxima, realizando uma prisão, ao lado da Univali. No entanto, a PM não foi informada [sobre a ocorrência]”, afirma. O comandante acredita que as pessoas que auxiliaram a vítima entenderam que era necessário chamar o socorro e não a PM, em razão do ferimento.
Ciro afirma que o autor do crime ainda não foi localizado. No entanto, de acordo com informações repassadas pela vítima à PM, o autor não seria pessoa em situação de rua.
Na ida da PM à universidade no dia seguinte para apurar o caso, o comando se reuniu com a secretária-executiva da Fundação Univali, Luciana Merlin Bervian, e discutiu a segurança dos estudantes, incluindo novas estratégias.
*Colaborou Vitor Souza
Além do bergamasco: dialeto da região do Tirol, na Itália, ainda é falado em Botuverá: