Na UTI, menino que caiu de barranco no Planalto volta a falar
Mateus Felipe Gomes permanece no hospital, mas seu quadro de saúde é estável
Mateus Felipe Gomes permanece no hospital, mas seu quadro de saúde é estável
Mateus Felipe Gomes está há 15 dias internado no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Ele caiu de um barranco de aproximadamente 15 metros, quando brincava de bicicleta, no loteamento Planalto, no bairro Limoeiro.
A mãe, Juliana Schotten Gomes, conta que na quinta-feira, 11, o menino saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi para o quarto. Mas ficou algumas horas e teve convulsão durante a madrugada de sexta-feira, 12, retornando para a UTI.
Foi feito uma tomografia em Mateus, que mostrou uma mancha no cérebro, a qual começou a inchar. “Ele ficou sedado e no outro dia começou a normalizar. Os médicos estão acompanhando pelo sangue e parece que não voltou a inchar”, conta a mãe.
No domingo, 14, o menino voltou a falar e chamou pelos pais. A respiração também está voltando aos poucos e já mostrou uma grande melhora. As infecções que haviam aparecido também foram controladas.
A cirurgia para reconstrução do rosto de Mateus estava marcada para quarta-feira, 17, mas precisou ser transferida, pois o menino precisa estar respirando bem e sozinho. “A cirurgia é necessária porque ele quebrou os ossos do rosto”. Mas ela afirma que o quadro de saúde do menino é bom e bastante estável.
Camisa de atacante do Figueirense é rifada
Uma rifa solidária em prol do tratamento do menino Mateus foi sorteada na noite de ontem. O prêmio foi uma camisa autografada pelo atacante do Figueirense, Clayton, e o vencedor foi Carlos Magno Carrico.
O treinador de goleiros da categoria infantil do Figueirense, Gustavo Solci, 29, foi quem conseguiu a camisa para a ação. Ele conta que a esposa, Monike Motta, 26, é brusquense e viu a notícia do acidente de Mateus e se comoveu, pois o casal também tem um filho pequeno. Como Solci é amigo da família do atacante, conversou com o pai e com o próprio Clayton, que não mediram esforços para contribuir. “Como ele vem se destacando também no campeonato [Catarinense] e fazendo um bom trabalho, o nome dele está bastante em evidência”, diz.
A intenção era arrecadar R$ 1 mil com a rifa, mas o valor final da venda dos bilhetes foi de R$ 850. “Conversei com o Eliseu, pai do menino, porque queria ajudar de alguma maneira. Ele autorizou a fazer a rifa, que foi vendida em cinco dias e fizemos com um valor simbólico de R$ 10”.
Para Solci, o único objetivo da rifa foi de ajudar a família, por isso abraçou a causa. “Nesta semana estarei em Brusque para fazer a entrega do valor arrecadado para os pais de Mateus”.