Nascido em ano bissexto, morador de Brusque celebra aniversário a cada quatro anos
Ingo Hassman festeja os 60 anos de idade nesta quinta-feira, 29 de fevereiro
Ingo Hassman festeja os 60 anos de idade nesta quinta-feira, 29 de fevereiro
Todo mundo gosta de comemorar aniversário. Mas já pensou se só pudesse soprar as “velinhas” a cada 4 anos? É o caso do brusquense Ingo Hassman, que nasceu no dia 29 de fevereiro de 1964, um ano bissexto.
Levando em consideração que a data só existe a cada quatro anos, o aposentado brinca que só teria 15 anos, dos 60 que completa em 2024. A última vez que ele comemorou o aniversário na data certa foi em 2020.
Hassman nasceu em um ano bissexto, que tem 366 dias, um a mais do que o natural. Isso acontece porque a Terra demora 365 dias e seis horas para dar uma volta completa em torno do Sol. A cada quatro anos é feita a compensação dessas seis horas, com o acréscimo de um dia no calendário.
Apesar de curioso, o brusquense conta que nunca se importou com a diferença, pelo contrário, se sente especial tanto na família, como entre os amigos.
“É um sentimento gratificante. Sinto que é como ganhar na loteria porque só 5% das pessoas no mundo fazem aniversário no dia 29 de fevereiro. Me sinto especial”, frisou o brusquense, orgulhoso.
De descendência alemã, Ingo Hassman conta que nasceu na mesma casa onde mora até hoje, no bairro Santa Rita. Ele já passou por dois casamentos e tem três filhos, Suellen e Luíza Hassman, já adultas, e o pequeno Theo, de 7 anos, com quem compartilha o gosto por carros antigos.
“Theo faz aniversário no dia 29 de março, é uma curiosidade engraçada. Passamos a maior parte do tempo juntos em casa e onde compartilhamos o gosto por carros antigos. Temos uma parede de fotos cheia com os veículos, além do nosso fusca 1960, que é o nosso xodó na garagem”, contou.
Apesar do dia 29 de fevereiro existir oficialmente só a cada quatro anos, o brusquense nunca deixou de comemorar o aniversário e faz questão de todos os anos reunir amigos e familiares para apagar as velinhas.
“Eu gosto de aniversário e de festa. No ano em que não existe o dia 29, eu faço no dia 28 de fevereiro ou então no dia 1º de março. Na minha infância, eu não estranhava por não comemorar no dia que eu nasci. Na verdade, eu era elogiado pela data”, disse.
Segundo Hassman, o parto da sua mãe não estava previsto para aquele 29 de fevereiro de 1964. Mas, as contrações aceleraram a vinda dele ao mundo. Apesar da data atípica, a família nunca cogitou registrá-lo em outro data. A mudança, aliás, não é mais permitida, conforme a lei 12662/2012.
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