Eu sei que não sou uma pessoa séria e que vocês podem muito bem estranhar eu mandar contos que eu julgo interessantes. Mas é a vida, né?
Fiquei cansada das chatices que normalmente tem na internet e fui procurar contos de Nasrudin. É um personagem Sufi engraçado. Não, não tô tentando converter vocês a religião alguma. Pelo amor de Deus. Até parece que não me conhecem… (Dona Senhora Minha Mãe disse que não são as traduções oficiais, mas não achei esse nos livros aqui em casa.)
Quando falei, no post do Trinta Moedas, que odeio o sentimento de perder alguma coisa, foi brinks e verdade ao mesmo tempo e me lembrou disso que eu tinha lido semana passada e me identifiquei rere.
O Burro Perdido
“Perdi meu burro, perdi meu burro, estou desesperado, não posso continuar assim. Não poderei viver se não encontrar meu burro!” – lamentava-se Nasrudin percorrendo o povoado em busca do animal perdido.
Ele anunciava: – Quem encontrá-lo vai ganhar uma grande recompensa: meu burro.
As pessoas, sem entender aquilo, lhe perguntavam: – Você está louco? Perdeu o burro e o está oferecendo como recompensa a quem o encontrar?
Nasrudin respondia: – Sim, porque me incomoda não possuí-lo, mas me incomoda muito mais tê-lo perdido.
Apresento a vocês o conto da minha vida. Que coisa…