Se você, como eu, tem a sorte de conviver com alguma criança na faixa dos 5 aos 12 anos, com certeza já ouviu falar da nova febre dos baixinhos, as “slimes”. E quem sabe, até já se aventurou em colocar a mão na massa com eles e também vem se divertindo com a brincadeira.

Super versátil, leva poucos ingredientes e inspira horas de diversão: entre esticar, fazer bolhas, amassar e muito mais. A massinha pegajosa teve os seus altos e baixos e voltou com tudo em 2018.

Hoje, a fabricação das slimes é uma das melhores partes da brincadeira. É uma atividade quase que “terapêutica”. Ao fazerem: exercitam a paciência, estimulam a imaginação e a criatividade e tudo isso com o brinde de estar contribuindo com o desenvolvimento motor e cognitivo, raciocínio, visão, sensorialidade, entre outras funções.

Alguns internautas elegem o filme de 1984 “Ghostbusters – Caça Fantasmas” como uma das fontes inspiradoras da brincadeira, outros vão mais a fundo e revelam pesquisadores americanos na tentativa de criar algum substitutivo para a borracha, criando esse material, que seriam anos mais tarde comercializados como brinquedos por marqueteiros.

Curiosidades a parte, já são quase 23 milhões de vídeos sobre o tema no Youtube e mais de 9 milhões de publicações marcadas no Instagram. A influenciadora digital e “Slimer” Heloise Habitzreuter Schlindwein, de apenas 11 anos, já conta com mais de 600 seguidores na sua conta do Instagram “LoloPOPslimes” e hoje compartilha com a nossa coluna um pouco a respeito da sua experiência, acompanhem a entrevista.

 

De onde surgiu a ideia de fazer slimes?

Era sempre um sonho meu conseguir fazer slimes, eu assistia muitos vídeos no Youtube, comecei a testar e rapidamente aprendi. 

Desde quando você faz slimes?

Desde maio de 2018.

E como foi essa passagem da brincadeira para a venda de slimes?

A partir do momento que criei uma conta no Instagram comecei a postar as minhas experiências com as slimes que fui criando. E as pessoas, começaram a me seguir e a entrarem em contato perguntando se eu vendia, dizendo que queriam a slime que eu havia postado em “x” vídeo ou “y” vídeo. E como eu acompanhava diversos perfils que além de ensinarem a fazer as slimes, também vendiam elas, fui vendo como funcionava e criando a minha lojinha on-line. A minha mãe também é vendedora e eu sempre que precisava ajudava ela, acho que um pouco desse meu gosto de vender, veio dela.

E como estão as vendas?

Muito boas, (risos). A procura pelas slimes, me faz sempre querer fazer slimes novas e diferentes. Fico muito feliz, pois muitas pessoas me procuram e deixam o seu “like” nos meus “stories”. Até já fiz uma venda internacional, para uma menina da Argentina.

E me diga Helô, quais o tipos de slimes e qual faz mais sucesso? E a sua preferida? A minha é sem dúvida a de carnaval, as fluorescentes! (risos)

Comecei fazendo apenas a clássica e a fluffy, agora já tenho mais de 12 tipos de slimes. Acho que as queridinhas do momento são a clássica e a glossy! A minhas “maravigoldis” são a glossy e a crush (risos).

E temos novidades?

Desde o começo do ano, lancei várias novidades, saiu a paleta em tom pastel, as fluorescentes para o Carnaval e agora a Clear, que mesmo antes de eu lançar, já tinha encomendas.                               

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Ah, o universo das slimes é muito colorido e gostoso: de amassar, esticar e apertar até fazer bolhas gigantes com barulhinhos fofinhos. É uma super opção: barata e criativa para todas as crianças passarem seu tempo e se divertir.

 
Méroli Habitzreuter – escritora, pintora e ativista cultural