José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

O pessoal do gênero não descansa

José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

O pessoal do gênero não descansa

José Francisco dos Santos

A discussão sobre o tal do “gênero” no Brasil já está enojando há muitos anos. Os defensores dessa ideologia, financiados regiamente por fundações bilionárias, utilizam-se dos grupos LGBT’s como massa de manobra para fazer avançar seus propósitos. A desculpa, repetida à exaustão, é a violência cometida contra LGBT’s.

O país inteiro já se mobilizou, em câmaras municipais, assembleias estaduais e no congresso nacional para impedir que a ideologia de gênero fosse implantada nas escolas, embora ela já esteja lá, de muitas maneiras, ensinando às criancinhas que ninguém é homem ou mulher.

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Agora, um novo projeto de lei, o PL 672/2019, que tramita no Senado Federal, quer equiparar à prática racismo (crime inafiançável) , quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, identidade de gênero e/ou orientação sexual”.

Essa é a nova redação sugerida para o artigo 20 da Lei 7.716/89, que define o crime de racismo. Aparentemente não tem nada de mais, mas vejamos o cavalo de Troia: se isso passar, um pai que não queira que seu filho tenha aula de “gênero” na escola, pode ser enquadrado por incitação à discriminação de gênero.

Um, padre, pastor ou catequista, que ensine o catecismo básico sobre orientação sexual, dentro dos limites de sua congregação religiosa, poderá ter o mesmo destino. Na Alemanha já há pais sendo presos por não quererem que os filhos participem de aulas de gênero. Nos países da Europa, onde essa ideologia já está consolidada, ninguém mais pode se opor. Nesses países, a violência sexual tem crescido assustadoramente, ou seja, o resultado é o oposto ao que se diz na propaganda.

A discriminação e o desrespeito são sempre abomináveis. Pessoas de qualquer etnia, cor, condição econômica ou opção sexual devem ser tratadas com igual dignidade. A lei já estabelece penas por discriminação e violência, e todo aquele que comete violência contra homossexuais deve ser punido com todo o rigor. Mas não é esse o interesse do novo projeto de Lei.

O que eles dizem querer já está em vigor. Vivemos num país violento, com mais de cinquenta mil assassinatos por ano, de brancos, negros, orientais, ricos, pobres, gays, lésbicas, machões. Os homossexuais vivem os mesmos problemas que todo mundo, estão no nosso meio, trabalham e convivem conosco, na imensa maioria das vezes em clima de absoluto respeito e cordialidade. A exceção já e punida por lei.

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O que o PL 672/2019 quer é impedir que se faça qualquer oposição à imposição da ideologia de gênero, sobretudo na educação. Querem criminalizar quem é contra uma ideologia, não quem desrespeita homossexuais, pois estes já tem punição prevista em lei.

Como sempre, a armadilha é sutil, e muitos senadores desavisados poderão apertar o botão do sim no painel, pensando que estão protegendo uma comunidade ameaçada. Por isso precisamos nos mobilizar para que nossos senadores percebam isso e rechacem mais essa tentativa de golpe contra a democracia.

Se isso passar, eles virão com muito mais força, para poderem incriminar quem é contra. Esse pessoal não é fraco. Tem bilhões de dólares de fundações internacionais para financiar o avanço desse tipo de legislação. Eles não vão desistir facilmente. Nós também não!

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