Obras na avenida Primeiro de Maio exigem paciência de motoristas
Nova capa asfáltica terá cinco centímetros de espessura; obra começou na segunda-feira, 2
Nova capa asfáltica terá cinco centímetros de espessura; obra começou na segunda-feira, 2
O início das obras de recapeamento asfáltico na avenida Primeiro de Maio exigem atenção e paciência de motoristas que circulam pelo trecho. Devido aos serviços em 2,8 quilômetros da via, o fluxo de veículos é parcialmente bloqueado e agrava as filas para quem precisa se deslocar em direção ao bairro.
Os serviços iniciaram na segunda-feira, 2, em frente à Sociedade Beneficente. A escolha do ponto, segundo o diretor-geral da Secretaria de Obras, Nik Imhof, foi em função do local ser o término previsto para a construção da macrodrenagem do PAC Primeiro de Maio, na rua Florianópolis.
Além da proximidade dos dois pontos, Imhof indica o histórico do trecho. Segundo ele, o local ainda não havia recebido recapeamentos. “No ano passado a Secretaria de Obras já havia feito um mutirão tapa-buracos, mas esse ano, com mais recursos, estamos promovendo um trabalho mais efetivo que, com certeza, vai beneficiar toda a população e as pessoas que ali trafegam. A pista contará com uma nova capa de 5 centímetros de asfalto”.
Para os serviços, o asfalto utilizado é feito pela Usina de Asfalto de Brusque. Já maquinário e pessoal são da Pacopedra, contratada para o trabalho. De acordo com Nik, o prazo para conclusão dos trabalhos é de cerca de 20 dias, dependendo das condições climáticas.
Esperança renovada
Há quatro anos, a costureira Marilei Thiele mora e trabalha em uma casa de frente para a avenida. A rotina de engarrafamentos na via, relata, é motivo de reclamações recorrentes de clientes e visitantes. Para evitar perder a clientela, ela ajusta os horários de atendimento para fugir dos momentos de maior circulação da via.
De acordo com ela, com o início das obras, chegar até o ponto ficou mais difícil e os congestionamentos aumentaram. Mesmo longe do local onde os serviços são feitos, parte do fluxo ainda impedia o acesso ao imóvel.
Além do impacto nos negócios e dos motoristas que circulam pelo trecho, o barulho gerado pela circulação de caminhões afeta a qualidade de vida dos moradores. Marieli leva a situação com bom humor. “Brinco com alguns clientes que estou aceitando indicações de locais mais próximos do Centro. Já não estaria aqui se tivesse um outro local”.
Com o andamento dos serviços, Marieli se diz otimista com a redução dos problemas e aumento da segurança de quem depende da pista. Segundo ela, além da via estreita, muitos motoristas reclamam da falta de sinalização adequada.