Em tempos de crise econômica e rebaixamento, o ex-presidente Lula, eterno bravateiro, desdenhou da desclassificação do Brasil, que perdeu o grau de investimento, e afirmou que o mais importante é “investir nos pobres”.
Que Lula fale suas bobagens, nada de novo, afinal ele é o Lula. Mas suas ideias ecoam na mente de muitos, que ainda sonham com o fim do capitalismo. Para eles, essas agências de classificação de risco são apenas instrumentos do capitalismo global, e nós deveríamos ignorá-las. Essas pessoas estão tão impregnadas da ideologia socialista, que se recusam a enxergar a realidade. Tomaram tanto dessa cachaça ruim que não adianta mostrar-lhes que não existe país socialista próspero nem democrático. Decidiram continuar se embebedando, para não enfrentarem a ressaca.
Mas, aqui no mundo real, nós não podemos nos dar a esse luxo. Quem tem alguma inteligência econômica e visão de realidade sabe que a riqueza é produzida com trabalho, engenho e dificuldades e, sobretudo, deve ser gerida com responsabilidade. Não se pode simplesmente sair distribuindo benefícios com fins eleitoreiros e chamar isso de “investimento nos pobres”. Em algum momento a conta não vai fechar. Depois, querem colocar mais impostos sobre quem rala para produzir as riquezas, afinal eles são os “ricos”, os “opressores”, os culpados pela miséria do mundo. E a classe produtiva precisa pagar as contas, que só aumentam, por causa dessa mentalidade burra e irresponsável.
O resultado só pode ser déficit, desemprego e crise, gerados por um governo que se esmerou na corrupção e no mau gerenciamento.
Para que o país retorne aos trilhos é preciso se livrar dessa armadilha. Os que empreendem e geram riquezas devem ser incentivados e premiados, e não penalizados. Os trabalhadores precisam se esmerar para que seu trabalho tenha qualidade. Sofremos de uma epidemia de mão de obra ruim, má vontade, irresponsabilidade e desleixo, em todos os setores. A bolha de crescimento econômico aparente, que vivemos nos últimos anos, mascarava essas deficiências. Mas como toda bolha estoura, é melhor aproveitar o estouro de agora para recomeçar com mais qualidade e responsabilidade.
Do contrário, caminharemos na direção da pobreza e da falência, como Cuba, Venezuela, Argentina e todos os países que enveredaram para a onda socialista/bolivariana, na qual o “lulopetismo” nos quer fazer surfar.
Aí haverá muitos pobres para os investimentos de Lula. Só não haverá mais riquezas para serem investidas. Mas é claro que Lula, seus familiares e “chegados” já se garantiram, com grande parte do dinheiro que agora falta nos cofres do país.