Operações no Brilhante já capturaram mais de 100 escorpiões em 2014

Em 2013, Brusque atendeu apenas uma picada do animal, que aconteceu em Botuverá

Operações no Brilhante já capturaram mais de 100 escorpiões em 2014

Em 2013, Brusque atendeu apenas uma picada do animal, que aconteceu em Botuverá

Em 2014, já foram capturados em cinco operações mais de 110 escorpiões da espécie Tityus bahiensis  no bairro Brilhante, em Itajaí. A equipe de controle do Zoonoses está fazendo batidas em busca dos animais às segundas, quartas e sextas-feiras, entre 19h e 22h.

Em Brusque, como há poucos casos, não há este tipo de controle, apesar da proximidade entre as cidades. Porém, os poucos registros de aparições de escorpiões na cidade são do Bothriurus bonariensis, cuja picada não apresenta graves consequências. 

O  Tityus serrulatus é o escorpião mais venenoso da região, cuja picada pode matar. O biólogo da Secretaria de Saúde de Itajaí e responsável pelas batidas, Edimar Garcia, explica que os Tityus bahiensis não é tão venenoso. “Todos os escorpiões que encontramos em 2014 são do bahiensis. Porém, há áreas em Itajaí onde esperamos encontrar o serrulatus, pois já foram encontrados em outros anos”. O bairro Brilhante, o mais atingido de Itajaí é próximo de Brusque, mas, até agora, o município não foi afetado.

Neste ano, houve um grande aumento no número de escorpiões capturados em Itajaí. “Os escorpiões são animais de hábitos noturnos, por isso é muito difícil encontrá-los durante o dia. Em anos passados, éramos obrigados a fazer a busca durante o dia, pois não tínhamos o equipamento necessário. Neste ano, o Estado nos deu luz ultravioleta, por esta razão aumentou muito o número de capturas. Fazemos as buscas à noite e, no escuro, os escorpiões brilham com a luz ultravioleta, ao contrário de outros animais”, explica Garcia.

Em Brusque, são pouquíssimos os ataques de animais peçonhentos e ainda mais raros os de escorpião, especificamente. 

Para mais informações, a população pode entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone 3355-9248.

Guabiruba
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Guabiruba, Ana Lucia Tolentino, informa que o município não tem registro de atendimento a picadas de animais peçonhentos. “Quem é picado aqui, normalmente vai se tratar em Brusque”. 

Botuverá
Em 2013, Botuverá teve cinco picadas de animais peçonhentos registradas, todas foram encaminhadas para o hospital Azambuja, para a aplicação do soro antiofídico. Nenhum dos casos foi grave. A responsável pelo departamento da Vigilância Epidemiológica do município, Marlene Piccini, explica que, provavelmente, houve outros casos não computados. “Tem gente que sabe que em Botuverá não há o soro, então nem nos notifica, vai direto para Brusque fazer o tratamento.”

Incidências de picadas de animais peçonhentos atendidas em Brusque em 2013

Escorpião: Apenas um caso de um morador de Botuverá. A lesão foi leve, sem necessidade de soro.

Aranha: Foram 13 casos durante o ano passado. Dez de moradores de Brusque e três de cidades vizinhas. Nenhuma das incidências foi grave.

Cobras: O município registrou 11 atendimentos a pessoas picadas pelo animal em 2013, oito delas moradoras de Brusque. Entre todos os 11, apenas um foi grave, mas sem óbito.


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