Domingo, oito horas da manhã, estou caminhando na Beira Rio com o Godofredo, meu cachorro, como faço de vez em sempre quando posso e quando não estou malandro (o que é raro, mas acontece muito!). Lá ao longe avisto um casal com dois cachorros desses de madame, daqueles pequenos, bem cútxi-cútxi, coisa mais querida do mundo, tipo bola de pelo. Um, que está com a mulher, está na guia e o outro está solto. Meu cachorro está na guia, é adestrado, nunca vai morder nada nem ninguém, mas é grande e bobão (sem duplo sentido!).
Vou mirando de longe o casal e nada de colocarem a guia no cachorrinho deles. Eles vão chegando e o meu cachorro já começa a se ouriçar porque o que está solto já vem na direção dele. Vou pra parte da calçada destinada aos ciclistas e o bonitão dono do cachorro ao invés de botar o cachorro na guia ou pegar no colo, nem dá bola, se faz de nariz de folha!
Vocês já sabem que tanto na vida real quanto na vida animal os pequeninos, mais conhecidos como os baixinhos, sempre são os que provocam as confusões, né? Pois então, não deu outra! O fofura cútxi-cútxi da mamuxka veio igual um tolo pra cima do meu vavau. Segurei o meu e avisei que era melhor segurar o cachorro. A mulher tentou pegar, mas não conseguiu e o bocó master of the tansos ao invés de se mexer pra ajudar ainda ficou resmungando igual um pamonha boca mole.
Podia o meu cachorro ir pra estrada e ser atropelado, podia o cachorrinho deles ir pra rua e alguém o atropelar ou alguém desviar do cachorro e provocar um acidente, por exemplo. Falei então que cachorro quando sai para passear tem que estar com a guia e o bonitão da estrela resolveu resmungar mais um pouquinho.
Bom, esse é o tipo de gente que acha que os outros é que tem que se preocupar com as coisas, que eles não têm responsabilidades! Eles acham que só porque o cachorro é pequeno não precisa estar na guia, quem tem que se preocupar é quem tem cachorro grande. Mas aí se o grande morde o pequeno capaz de aparecerem chorando no programa da Luísa Mell “Ah, mataram meu luluzinho na Beira-Rio”!
E assim vamos convivendo com esse bando de folgados de meia tigela que chega a dar vinte e sete tipos de nojo ao mesmo tempo!
Beira Rio
A cada cinco carros que você vê circulando na Beira Rio, em três tem gente mexendo no celular e em um tem gente tirando róts do nariz. Impressionante!
Beira Rio
Falando em Beira-Rio como pode ter gente que caminha olhando pro celular? Vai na esteira então, galego, é muito mais seguro!
Mais uma facada
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quer reduzir o impacto das companhias aéreas no meio ambiente. Na verdade adivinha pra quem vai sobrar essa conta? Pros passageiros que vão pagar mais essa jabuticaba aí! Isso vai ser a mesma coisa quando fizeram aquela lei da bagagem para baratear os preços das passagens. Hoje, além delas estarem mais caras, você ainda tem que pagar a mais pelo excesso de bagagem. Essas agências reguladoras, todas sem exceção, cada vez que se metem pra ajudar só atrapalham e quem paga o pato é o consumidor final, nunca as empresas.
Só com a camisa do Brusque
O nosso querido Bruscão, que está vivendo uma fase maravilhosa no campeonato catarinense desse ano rumo ao BI, anunciou que não vai mais permitir que os torcedores entrem no estádio para assistir suas partidas utilizando camisas de outros clubes que não seja a do Brusque. Na verdade, aqui no Papo de Bar, há muitos e muitos anos já viemos batendo nessa tecla de que não há motivo para você assistir a um jogo do Brusque usando a camisa do Flamengo, do Vasco, do Corinthians, do Palmeiras, do Carrenô ou do Paysandu, enfim, o correto é ou você ir com a camisa do time da cidade que está ali nos representando ou vai a paisana mesmo, aquele pretinho básico ou aquela hering branca marota. Com todos usando a mesma camisa até a festa fica bem mais bonita! Parabéns a diretoria pela iniciativa!
E dale “ló ló ló”
A Câmara de Vereadores de Garopaba aprovou essa semana a criação de um espaço para os motociclistas praticarem o “wheeling”, que são aquelas manobras “radicais” com as motos, como empinar, noventinha, borrachão e o famoso ló ló ló. Olha, coitado de quem mora do lado desse lugar, mas não deixa de ser legal a iniciativa para regularizar essa prática tão comum no mundo das motocicletas e que possui bastante adeptos por esse Brasil afora, quem dirá aqui em Brusque! Então está aí uma ideia para ser copiada aqui e quem sabe fazer lá no Parque Olímpico! É Parque Olímpico? Faz tanto tempo que compraram aquilo lá que eu nem sei mais o nome que deram! Mas lá era um lugar bom pra isso!
O absurdo da máscara nas escolas
Se tem uma coisa que me corta o coração é ver as nossas crianças tendo que usar máscara na escola. Que coisa mais sem pé nem cabeça! Essa é uma das medidas mais absurdas que existem de todas as coisas absurdas que vivemos nessa pandemia. Nas empresas as pessoas não usam máscaras, nos restaurantes as pessoas não usam máscaras, nos jogos de futebol não se usa máscara (pelo menos aqui em Brusque), enfim, em tudo quanto é tipo de atividade não se usa mais máscara e querem que as crianças tenham que usar esse “estorvo” a semana inteira e até na educação física! Será que não vai ter um coco roxo na face da terra para acabar com essa palhaçada? Já deu, né?!
Conselhos do He-Man
“Antes de falar, ouça!
Antes de agir, pense!
Antes de desistir, tente!
Antes de ir ao banheiro, veja se tem papel!”
Puxando o Saco
O “Puxando o Saco” dessa semana vai pros aniversariantes minhas tias Solange Molleri e Sônia Pavan, Erica Adriana Zen Schlindwein, Daniel Mafra, Nelsinho e Guengo Amorim, Sérgio Amorim (Fincão), Ivan Jasper, Mathias Molleri Filho (Nem), Luciano Gonçalves (Buiú), Gio Maestri, Saulo Adami, Arnaldo de Souza (Baiano). José Manoel Werner, Rodrigo Welter, Wanderlei Paulo, Claudio Bonamente, Seu Marinho Vieira, Gustavo Zierke, Seu Beto Schwarz, Éder Regis, Marcos Bernhardt e Eduardo Silva, Já o “Puxando o Saco Meu Garoto Meu Pai Pai” vai pro meu filho Luiz Fernando que faz aniversário hoje! Bom final de semana de Carnaval para todos e até semana que vem, se Deus quiser!
Sabedoria Butecular
Você só perceberá que se deu bem na vida quando não usar mais copo de requeijão para beber água
