Rodrigo Santos

Jornalista esportivo - [email protected]

Pela frente, o CRB e a saída do Z-4

Em seu segundo jogo no Augusto Bauer, Brusque tem que manter a pegada da vitória sobre o Ituano

Rodrigo Santos

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Pela frente, o CRB e a saída do Z-4

Em seu segundo jogo no Augusto Bauer, Brusque tem que manter a pegada da vitória sobre o Ituano

Rodrigo Santos

O Brusque venceu a primeira decisão em casa jogando bem. A vitória sobre o Ituano foi magra, mas o time teve produção ofensiva, carimbou a trave de Jefferson Paulino duas vezes e teve dois gols anulados. No fim, esses gols perdidos não fizeram falta. Mas é algo que precisa ser trabalhado com prioridade para os próximos jogos. Hoje é dia de casa cheia contra mais um adversário direto, o CRB.

O time alagoano mostrou uma reação com a chegada do técnico Hélio dos Anjos, mas fez jogo ruim contra o lanterna Guarani e acabou derrotado. Tem jogadores perigosos, como o centroavante Anselmo Ramon, o atacante Labandeira e o meia Gegê. O time não fez treinamentos em campo sintético em Itajaí, e corre o risco de ter alguma dificuldade no início da partida.

De toda forma, o Bruscão não pode perder o ritmo. Tem que ir para cima do adversário na mesma balada de segunda-feira, empurrado pela torcida. O time tem encontrado alternativas e tem se mostrado mais equilibrado em campo, com González atuando bem solto no meio-campo e conseguindo criar as chances de gol.

As conclusões é que são o problema. Em uma partida dessa, não dá pra pensar que o CRB venha retrancado. Logo, os espaços aparecerão e o Brusque terá mais oportunidades para vencer esse segundo jogo.

Hoje é dia de ir para o estádio e fazer a mesma festa bonita. E que o resultado final seja positivo, mais uma vez. Dependendo do que acontecer na rodada, o time poderá sair do Z-4 antes do jogo contra a Ponte Preta na semana que vem.

Estádio

A reinauguração do Estádio Augusto Bauer teve casa cheia, mas deixou algumas situações que precisam ser corrigidas com urgência. A entrada e saída únicas para os setores cobertos gerou confusão e muita demora para que os torcedores pudessem ir embora depois do jogo. É inconcebível que o pessoal demore até 40 minutos para conseguir sair do estádio, como aconteceu na segunda. Se houver uma emergência, é problema na certa.

Houve relatos de problemas na entrada, com torcedores trocando de setor pulando cerca, e ainda teve queda de energia cerca de 15 minutos depois do apito final. Também me chegaram reclamações de poucos banheiros no setor descoberto. Por sorte, não houve confusão. Uma opção é abrir um novo portão ali onde há o acesso da delegação visitante, que dá para a Beira Rio, para saída dos torcedores. Fica a dica.

A cabine

Mas a principal atração do jogo Brusque x Ituano foi a cabine para a transmissão de TV que tremia incessantemente, estragou a imagem e acabou virando piada nacional. Sem passar pano, e com a experiência de mais de 20 anos de TV, posso dizer: aquilo lá é feio demais, tem cara de coisa improvisada e vende mal o produto.

Não conheço nada parecido nas dezenas de estádios de equipes de alto nível que trabalhei nesse país. Colegas de todo o Brasil me vieram pedir explicação daquilo. Está muito perto do campo, chacoalha, está contra o sol (vai dificultar muito em jogos no fim de tarde), não é bem atendido por iluminação direta e oferece um ângulo de visão muito ruim para transmissões ao vivo, tendo em vista a relação entre distância do campo e altura.

Não adianta forçar a barra: o outro lado, o tradicional, é melhor. Mas acontece que a reforma do estádio não foi feita pensando nas transmissões pela televisão, e sem que os profissionais de imprensa locais fossem procurados. Tem muita coisa pra resolver.


Assista agora mesmo!

Como o atentado de 11 de setembro quase afetou abertura do Alivia Cuca, famoso bar de Brusque:


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