Permuta de terreno do Deinfra para o Corpo de Bombeiros deve ser votada neste ano
Área será usada para a ampliação do quartel da corporação, em terreno ao lado
Área será usada para a ampliação do quartel da corporação, em terreno ao lado
Caso que se arrasta há anos, a permuta de parte do terreno do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) está mais perto de se concretizar. O projeto de lei que autoriza a cessão de uma parte da área para a 3ª Companhia do Corpo de Bombeiros está prevista para entrar na pauta de votação da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) deste ano.
Segundo o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque, Ewaldo Ristow, a matéria deve ser votada neste ano porque 2018 é ano eleitoral. A legislação veda a celebração de permutas em ano de eleições.
A autorização é fundamental para que uma área de cerca de 650 metros quadrados seja cedida para o Corpo de Bombeiros local. O secretário da ADR de Brusque diz que, enquanto não houver o aval da Alesc, nada pode ser feito.
A intenção dos bombeiros é usar o novo espaço para ampliar o quartel. Será passada para lá a área operacional, o estacionamento para veículos e o Serviço de Atividade Técnicas (SAT).
O espaço do quartel ficou ainda mais escasso depois da transferência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para dentro da área. A previsão é que o Samu passe também para esta nova estrutura.
O tenente Jackson Luiz de Souza espera que o projeto, por não acarretar ônus ao estado, seja aprovado sem problemas.
Segundo ele, a ampliação do quartel é importante para o planejamento. “Essa permuta é de suma importância por dois motivos, o primeiro é para a ampliação da nossa área de atendimento. Agora veio o Samu para cá”, afirma.
O segundo motivo é, indiretamente, ajudar o Instituto Geral de Perícias (IGP), que também tem problemas em sua estrutura.
Novela antiga
A ampliação do quartel dos bombeiros é novela que se arrasta há anos, com promessas e prazos descumpridos pelo governo do estado. A ideia surgiu em 2012, e em janeiro de 2014 O Município noticiou que havia ocorrido uma reunião para tratar do assunto com a Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Quase um ano depois, o jornal noticiou, em novembro do mesmo ano, que a previsão era que uma resposta saísse em 15 dias. Três anos se passaram e, até o momento, nem um tijolo foi assentado para a construção do novo espaço.