Polícia Militar intensifica fiscalização de motoboys em Brusque

Operação impacta no aumento de multas a moto-entregadores na cidade

Polícia Militar intensifica fiscalização de motoboys em Brusque

Operação impacta no aumento de multas a moto-entregadores na cidade

A Política Militar vêm aumentando a fiscalização de motoboys em Brusque, segundo o subcomandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, major Heintje Heerdt.

“Resolvemos montar uma operação, para começar a fazer uma fiscalização de maneira mais recorrente na questão do moto-entregador, sobretudo nos itens de segurança”, explica.

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Nos últimos dias, muitos motoqueiros relataram terem sido parados e multados, de acordo com o motoboy Jaison Charles Schutell. Ele é administrador de grupo no WhatsApp destinado para motoboys da cidade, com mais de 200 participantes.

O major Heerdt, compreende o estranhamento, já que o aumento das fiscalizações aconteceu em um curto espaço de tempo.

“Não tem sido feita uma fiscalização recorrente e a gente reconhece que deveria ser algo frequente, mas estamos começando”, conta.

De acordo com o major, foram feitas algumas observações na cidade antes de intensificar a fiscalização. Uma delas, segundo ele, foi o crescimento do uso de aplicativos para serviços de moto-entrega, que muitas vezes acontece de maneira precária.

“Mais do que era antigamente, quando o entregador era regulamentado e tinha-se uma regulamentação do trabalho mais forte. Com os aplicativos, isso se tornou muito mais informal”, explica.

Para ele, muitos motoqueiros fazem bicos e não são motoboys profissionais, que trabalham apenas neste ramo.

Outro dado levado em consideração, segundo o major, foi a informação de que 77% das mortes no trânsito envolveram motociclistas em Brusque, no primeiro semestre deste ano.

“No dia a dia, você observa um grande número de acidentes, que muitos não usam equipamento de segurança”, completa.

Foco na segurança

Para Schutell, a fiscalização sem abusos é importante, pois auxilia na segurança. “Se em rodovias é cobrado, não tem porque a polícia de Brusque não cobrar. Todos temos que trabalhar dentro da lei, não teria lógica eu andar de moto sem capacete”, diz.

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De acordo com o major, de início, algumas exigências serão mais cobradas. Como a idade mínima de 21 anos, carteira de motorista, informando que a pessoa exerce atividade remunerada, o uso do colete amarelo, adesivos refletivos, macacão e corta pipa.

“É necessário criar uma cultura de segurança, para que o motociclista não seja mais um na estatística de morte no trânsito”, finaliza.

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