13.165/2015
“Que continuemos a nos omitir da política é tudo que os malfeitores da vida pública mais querem” – Bertolt Brencht
2016:
seis meses de antecedência para a filiação partidária
pré-candidatos discretos
convenções partidárias à posteriori
quarenta e cinco dias de campanha eleitoral
estranhamente silencioso. (se não fossem alguns candidatos desapercebidos do valor deste momento) #semcarrodesom2020. Quando cogito a reação da população, estremeço: ansiosa, irrequieta, esperançosa. imagino que o ninar tranquilo da criança esteja sendo sabor de sorriso para as mães, que o passeio da família não enviesado a abordagem inconveniente, seja tempo breve, breve tempo para pensar. ambiente tranquilo, propício!
A dose é homeopática. É soro: antídoto.
O candidato que tiver a sensibilidade de escutar o coro “recluso” dos eleitores estará um passo da vitória. Eu digo um passo, por um simples fato. O outro passo depende do refino do cidadão em: aproveitar este momento de mudança nos conceitos eleitorais.
Existe aí, ambiguamente: duas oportunidades. Uma: para o cidadão político. Outra: para o político.
Se tudo transcorrer de acordo com a minha positividade, diga-se de passagem, que existe menos chance para a “politicagem”.
(sem placas, sem bandeiras, com menos inserções na TV e Rádio e principalmente, sem o financiamento empresarial)
A poucos meses das eleições, estamos prestes a saber quem dará o tapa na cara da sociedade. Ou se para o orgulho geral da nação: haverá dignidade, somente. O desafio é complexo: exige responsabilidade e iniciativa por parte do eleitor em analisar se o candidato escolhido tem:
boa conduta; envolvimento com a comunidade; formação acadêmica e busca por desenvolvimento pessoal; renda suficiente para não viver de política; experiência em gestão de pessoas; conhecedor das leis, da constituição…
e por parte do candidato:
coragem; coragem; coragem.
Hoje,
menos é mais!
O ruído de uma campanha silenciosa, agrada aos bons ouvidos.
Méroli Habitzreuter – escritora e ativista cultural