Todas as quatro equipes do grupo A15 do Brasileirão Série D têm chances de classificação há duas rodadas do fim, e com isso essa reta final será de tirar o fôlego. O time que vacilar perde a chance de seguir viva na competição. O Brusque tem uma grande vantagem, que é a de decidir em casa na última rodada contra o Madureira. Mesmo assim, o próximo jogo será crucial. Mauro Ovelha terá que montar uma equipe para entrar e ganhar, derrubar o Noia e deixar tudo mais fácil para a última rodada. De preferência, a escalação de Ovelha não pode ser tão conservadora como nas primeiras rodadas, e sim ofensiva como no segundo tempo contra o JMalucelli em casa e em boa parte da partida no Paraná. É hora de contar com a velocidade de Pelézinho, mas também com o faro de gol de Tony e Rafael Xavier, coisa que não aconteceu no Ecoestádio. Os empates fora de casa – contra os cariocas e os paranaenses – foram resultados importantíssimos, mas a igualdade com o time gaúcho em 1 a 1 na segunda rodada custou muito. Se tivesse vencido, o Quadricolor do Vale estaria na liderança e deixando os adversários com as migalhas. Mas como o futebol não sobrevive de ‘se’, o grupo terá de trabalhar e muito durante a semana pensando em quebrar um tabu que se agiganta: Já são 11 partidas sem vencer fora de casa, ou seja, toda a temporada de 2016 sem triunfo como visitante.
Dos Jasc para o mundo
Atleta que defendeu Brusque nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), a simpática Eliane Martins conquistou índice olímpico. Merecido: ela não para de treinar e competir um segundo, e em dezembro do ano passado, período próximo das férias, ela trouxe duas medalhas de ouro para Brusque nas provas de salto. Boa sorte pra ela, que agora terá a torcida do Brasil inteiro.
Times cariocas em baixa
O ano parece nem ter começado para Flamengo, Fluminense e Botafogo. Na série B, até o Vasco vem encontrando pedras pelo caminho. O futebol carioca, por mais um ano consecutivo, não consegue fazer frente às principais potências nacionais e sucumbe em meio à problemas administrativos e falta de estrutura. Culpa é 70% dos próprios clubes, mais uns 30% da péssima federação que lhes representa, a Ferj.
Tragédia anunciada
Cléverson foi um típico caso de tragédia anunciada – tanto é que sua saída foi antecipada pela coluna na última semana. O atleta já havia dado um ‘balão’ no Brusque ano passado ao acertar com o clube no meio do caminho, sem contar que nesta temporada aplicou outro mim acher, desta vez no Passo Fundo, ao acertar com o clube mas depois desaparecer e fechar com o Glória de Vacaria. Dava para ter previsto antes de contratar, já que a diretoria afirmou que não pensa em repor a peça.
Apagar a tocha?
Pelas redes sociais, transbordam pessoas comentando o desejo de apagar a tocha olímpica que passa pelo Brasil. Algumas delas inclusive tentaram de fato, sendo detidas. A maioria alega que seria uma espécie de protesto pela situação do país. A pergunta que fica é: no que os jogos olímpicos, uma tradição milenar que tem o intuito de reunir as diferentes nações por meio do esporte, tem de culpa nisso? O país se comprometeu em realizar a competição aqui e precisa cumprir seu compromisso. Tentar apagar a tocha ou fazer menção a isso é querer fazer o país passar ainda mais vergonha do que já irá.
As raízes do futebol
Todos sabem que o futebol profissional de Santa Catarina foi germinado em terras brusquenses. O registro dessa edição do Memória do Esporte é uma das provas documentais desse fato. Há mais de 100 anos, mais precisamente 1913, dava início o Sport Club Brusquense. A foto é de sua fundação. Em 1944, o time alterou seu nome para Clube Atlético Carlos Renaux, que futuramente sagrar-se-ia bicampeão catarinense.