País da superação
Na próxima semana recebemos no Brasil as Paralimpíadas. Ao contrário das Olimpíadas, em que o país passa longe das primeiras posições no quadro geral, no paradesporto ficamos sempre entre as dez primeiras potências – o Brasil foi o 7º colocado em Londres, 2012, no quadro de medalhas. Nos Jogos Parapan-Americanos a bandeira verde e amarela subiu muito: foram 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes, primeiro lugar absoluto com mais do dobro de medalhas de ouro do Canadá e dos Estados Unidos.
Isso prova uma coisa: vivemos no país da superação. Vivemos no país que dos limões que nos são dados, fazemos limonadas (e às vezes, até caipirinhas). O brasileiro se destaca quando as barreiras são ainda maiores. Quando dizem que não podemos, é aí que provamos o contrário.
Não deveria ser tão difícil, é lógico. Poderíamos ter condições melhores para o esporte, e as oportunidades deveriam ser iguais para todos. E desejamos que as glórias que virão com nossos heróis não sirvam para que o poder público pense que se está bom assim, não há porque melhorar. As condições de treino, mesmo para esses campeões, ainda são precárias.
Cada medalha adquirida para o país deverá ser comemorada em dobro. Para Brusque, o orgulho será ainda maior. Uma dupla de atletas naturais daqui estarão lá lutando por pódio. Soelito Gohr, um mito do ciclismo nacional, e Matheus Rheine, talvez o mais precioso nadador de todo o Comitê Paralímpico Brasileiro, vão representar a cidade, o estado e o país na maior competição paradesportiva do planeta, e aqui no Brasil. A nós, resta torcer para que tudo dê certo e acompanhar o mundo sendo dominado pelos campeões da superação.
Novato campeão
Com quatro meses de fundação, o Clube Atlético de Itajaí já levantou a primeira taça. O time é campeão catarinense da terceira divisão, e disputa a segundona no próximo ano. Sabe-se lá como, os novatos fizeram com que Carolina Dieckmann postasse uma foto com a camisa do clube em seu Instagram oficial. Ponto para os marqueteiros.
Feras do beach tennis
A equipe que competiu mais uma etapa do Catarinense de Beach Tennis trouxe medalhas para a cidade, como publicamos na última semana. Mas para fazer justiça a todos os competidores, fomos lembrados também da medalha de prata de Martina Bado e Tatiana Moritz. Na etapa anterior elas haviam vencido, ou seja, estão muito bem ranqueadas na competição.
Criando cobra?
Com três jogos e três vitórias, o Marcílio Dias já pode ser apontado como um dos favoritos para brigar pelo acesso para a série A do Catarinão. Isso se deve, claro, ao empréstimo de atletas do Brusque para o clube itajaiense, uma vez que antes disso o Marinheiro só perdeu. A pergunta que fica é: e se esse mesmo Marcílio subir e, no próximo ano, voltar a ser uma pedra no sapato do Brusque? Estaria o clube criando cobra?
Falta disciplina
Na última semana, um caso de violência na categoria de base do Brusque apontou a falta de disciplina que o time Juvenil tem. O problema já começa na comissão técnica, que teve dois representantes expulsos na partida contra o Metropolitano. A situação não foi um caso isolado. Nas 12 rodadas do Catarinense Juvenil, o time sofreu 11 expulsões, contando o técnico e o preparador físico.
A paixão pelo tênis
Se hoje Brusque conta com jovens tenistas entre os melhores do Brasil nas suas categorias, como Mateus Buemo, Bernardo Fuckner e Cauã Damasceno, muito se deve aos atletas do passado que fizeram desse chão um solo fértil para a modalidade. Hoje na sessão Memória do Esporte homenageamos um quarteto de tenistas das antigas, que tiraram essa foto nos anos 1960. Da esquerda para a direita foram identificados o primeiro da esquerda para a direita, Carlos Eugênio Alencar de Azambuja, depois os dois últimos, Norberto Rosin e Ernst Otto Kamp. Quem seria o segundo personagem da foto? Quem souber pode contribuir com a coluna enviando e-mail para [email protected]