Prefeito de Botuverá faz balanço de ano afetado pelas chuvas: “apesar de tudo, foi produtivo”
Alcir Merizio ainda falou sobre grandes obras que são demandas antigas do município
Alcir Merizio ainda falou sobre grandes obras que são demandas antigas do município
Botuverá viveu um 2023 cheio de desafios, principalmente pelas chuvas que atingiram a cidade no último trimestre do ano e danificaram várias estruturas. Apesar dos problemas, o prefeito Alcir Merizio (MDB) acredita que a administração municipal conseguiu cumprir com grande parte o que foi previsto.
“Praticamente ficamos quatro meses sem poder executar obras, mas, apesar de tudo o que aconteceu neste ano, foi muito produtivo”, resume Alcir.
Entre as obras realizadas na infraestrutura do município, o prefeito elenca pavimentação de vias com lajotas, abertura de novas ruas, construção de calçadas, enrocamento em outras, instalação de galerias, novas redes de água, totalizando a instalação de cerca de 3 mil tubos, e recuperação de diversas pontes que sofreram avarias por causa de enchentes e ruas que foram atingidas por deslizamentos.
Alcir destaca ainda que algumas obras que estavam em andamento também foram afetadas pela chuva, como a pavimentação da rua LG-05.
O prefeito também ressalta que foram erguidos muros nas escolas e unidades de saúde para a melhora da segurança, iniciada a reforma da capela mortuária e também a construção de ginásio de esportes no bairro Ribeirão do Ouro, que está em andamento.
Já a construção da ponte que liga o Centro à rua Henrique Vanelli, onde moram cerca de 40 famílias, teve que ficar para 2024 por conta da desistência da empresa que venceu a licitação. Um novo projeto foi feito e a previsão é que as obras iniciem no primeiro trimestre do próximo ano.
Algumas demandas antigas de Botuverá foram discutidas durante todo o ano e seguem como prioridades para a administração para 2024.
Em relação à barragem, Alcir destaca que toda a força política da região se mobiliza para tentar destravar trâmites burocráticos e que ele chegou a ter uma conversa recente no início do mês de dezembro com o governador Jorginho Mello (PL) durante agenda no Hospital Azambuja.
“Estamos buscando marcar uma audiência como o governador, juntamente com o núcleo de empresários da Acibr, a CDL e todas as entidades, que estão preocupadas com essa questão. Queremos juntar uma força maior”.
Para a construção da subestação da Celesc, demanda principalmente dos empresários da cidade, os trâmites da doação do terreno, que fica entre os bairros Pedras Grandes e Águas Negras, por parte da prefeitura, estão em trâmites finais. De acordo com o prefeito, o projeto está alinhado e deve avançar em breve.
“A Celesc está providenciando também as licenças ambientais para que isso seja construído o quanto antes. É muito importante para o município”.
Outra preocupação do prefeito é um projeto para revitalização do trecho da rodovia SC-486 entre Botuverá e Vidal Ramos, que não tem pavimentação e está em situação precária. “O atual governo está nos auxiliando, mas, até então, era a prefeitura que mantinha, não tínhamos recurso estadual para manter”.
Coral Giuseppe Verdì, o único bergamasco do mundo, mantém viva tradição da música em Botuverá: