Prefeitura de Botuverá irá incinerar livros considerados inservíveis
Secretaria de Educação diz que obras já não são consultadas e estão fora do padrão
Secretaria de Educação diz que obras já não são consultadas e estão fora do padrão
A Prefeitura de Botuverá publicou decreto que autoriza o descarte de “obras avaliadas negativamente na biblioteca municipal”. Segundo a Secretaria de Educação, são livros pouco procurados e fora do padrão.
O descarte dos livros deve ser feito em breve, diz a secretária de Educação, Marilene Maurizio Assini. Mas não há uma data para a incineração dos exemplares definida até o momento.
De acordo com Marilene, em março de 2015, os servidores perceberam muitos livros antigos, “fora do padrão” e mal cuidados na mudança da biblioteca municipal. Por isso a prefeitura resolveu dar fim nessas obras, que são praticamente esquecidas.
O setor jurídico da prefeitura elaborou o decreto, para que tudo seja feito conforme a legalidade, segundo a Secretaria de Educação.
Região
Embora Botuverá tenha tomado a decisão de descartar os livros inservíveis, as bibliotecas municipais de Brusque e de Guabiruba não adotam a mesma prática.
Na Biblioteca Municipal Ary Cabral, não existe um plano de descarte. Segundo o bibliotecário Cleber da Silva André, até mesmo as obras mais antigas são guardadas porque funcionam como fonte de pesquisa.
O bibliotecário diz que alunos de universidades do município costumam buscar a biblioteca municipal para fazer trabalhos. Em alguns casos, os livros são cedidos ao Centro de Serviços em Saúde, para a sala de espera.
Os livros que não dizem respeito à pesquisa acadêmica, ou seja, de leitura geral, também são colocados para empréstimo.
A estagiária da Biblioteca Municipal Prefeito Henrique Dirschnabel, Amanda Civinski, diz que não é feito o descarte de obras antigas. Embora funcione num local acanhado, a biblioteca ainda tem espaço, por isso os livros são mantidos.