Prefeitura de Brusque estuda construir pista de bicicross e parque em terreno da “Área 41”, no Jardim Maluche

Após saída de empresa, terreno segue desocupado; outros dois lugares também são analisados

Prefeitura de Brusque estuda construir pista de bicicross e parque em terreno da “Área 41”, no Jardim Maluche

Após saída de empresa, terreno segue desocupado; outros dois lugares também são analisados

O terreno da “Área 41”, localizado no bairro Jardim Maluche, poderá receber a construção de um parque e uma pista de bicicross. Em reunião com a Prefeitura de Brusque, a  associação Bicicross Berço da Fiação (BBF) apresentou algumas ideias para construção. A princípio, outros dois lugares podem receber a pista.

Após anos de disputa na Justiça, o espaço da “Área 41” foi desocupado pela empresa Areias Farias. Desde então, o terreno segue desocupado.

Reunião

Durante a reunião, a associação procurou a prefeitura e apresentou o histórico da modalidade na cidade, assim como o desempenho de atletas em várias competições. Foi apontado também os problemas que a modalidade possui desde a retirada da pista que ficava localizada próxima à Arena Multiuso.

O presidente da Associação, Helcius Zimmerman, contou que foi repassado à prefeitura as necessidades que o grupo tem e também da área necessária para construção de uma pista. “Mostramos exemplos de pistas pelo mundo, o crescimento do esporte, a representatividade de Brusque no cenário estadual e nacional”, disse.

As características da pista que a BBF tem em mente são de pistas profissionais, ou seja, uma pista Supercross. Isso, devido ao nível dos atletas brusquenses, que atualmente são campeões de duas categorias profissionais do Brasil. ”Eles estão viajando o mundo e não têm um local para treinar”, ressalta o presidente.

Entretanto, Helcius menciona que há o intuito da pista ter caráter profissional, mas também que seja viável para aqueles que estão começando também treinarem.

De acordo com ele, a conversa fluiu de forma proveitosa, mas que não foi falado sobre um local específico para a construção.

Treinos atuais

O local onde os atletas realizam os treinos fica na rua Vergílio Cadore, no bairro Campeche, em Itajaí, no limite com Brusque.

A localização do espaço é outro fator que, segundo Helcius, interfere na chegada de novos atletas. “Como a pista está muito afastada do Centro de Brusque, a gente perdeu aquela renovação orgânica [de atletas] que acontecia”.

Quando a equipe utilizava a antiga pista, por ser localizada no Centro da cidade, a associação tinha forte adesão do público. “Todos os dias tinham três, quatros crianças novas chegando. Então a cada dez crianças, duas ficavam”. Dessa forma, ajudando na renovação de atletas.

Prefeitura

O prefeito de Brusque, André Vechi (PL), confirmou que houve uma conversa entre a prefeitura e a BBF, mas que também nenhum lugar foi definido. “Nos foi mostrado o desempenho dos atletas brusquenses e também o histórico da associação”, diz.

André conta que foi solicitado um auxílio para viabilizar a construção de uma pista de bicicross. “Estamos mapeando algumas possibilidades, talvez o terreno da parte da frente da arena Multiuso e se há espaço disponível próximo da estrada da Fazenda. Mas como foi levantada a ideia em uma área mais central, eles também sugeriram a ‘Área 41’”, menciona. Porém ainda estão verificando a viabilidade de utilizar os espaços.

Ele ressalta que a construção da pista seria realizada pela própria BBF. “A prefeitura até pode ser parceira, mas é a associação quem construiria [a estrutura]”, pontua André.

Construção de parque

Outra possível construção em parte do terreno da “Área 41” é de um grande parque. A ideia foi levantada pela própria prefeitura, porém ainda não há detalhes de como esse parque seria construído e em qual parte específica do terreno seria feito. Portanto, assim como a pista de bicicross, uma ideia ainda sem planejamento.

Vitor Souza/O Município
Vitor Souza/O Município

Estrutura de referência

Por fim, Helcius diz que com todos dados recolhidos pela associação é possível montar uma estrutura moderna e que seja referência no país. “Com a quantidade de viagens que a gente tem e com os dados técnicos que coletamos durante, vamos dizer, dez anos de viagens pelo mundo, temos condições de desenvolver um aparelho que seja referência”, finaliza.


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