Prefeitura de Brusque estuda terceirizar gestão da UPA 24 horas
Caso seja obrigado a abrir o espaço, município não pretende administrá-lo
Caso seja obrigado a abrir o espaço, município não pretende administrá-lo
A Prefeitura de Brusque trabalha com a possibilidade de terceirizar a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. No entanto, a abertura da unidade, no bairro Santa Terezinha, depende do término da obra, que está abandonada há meses.
A licitação para a escolha da empresa que acabará a obra do prédio da UPA 24h já foi lançada pela prefeitura. Os envelopes serão abertos no dia 7 de agosto.
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Caberá à vencedora acabar a obra para que a prefeitura possa dá-la como terminada junto ao Ministério da Saúde. Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fornari, é necessário finalizar o serviço para que não haja ainda mais prejuízo à municipalidade. De acordo com ele, recentemente o prédio foi invadido e houve vandalismo.
Gestão
A Secretaria de Saúde já manifestou várias vezes o intuito de que não quer abrir a UPA 24 horas devido ao seu custo de manutenção mensal. No entanto, o Ministério da Saúde exige a abertura conforme o que estava previsto na época que o dinheiro para a construção foi enviado ao município.
A prefeitura ainda não bateu o martelo sobre o que fará com o prédio. O desejo continua a ser de não abrir a UPA, porém a decisão final ainda será avaliada.
Caso não seja possível evitar a abertura da unidade de pronto atendimento, a prefeitura quer que seja uma UPA do tipo 1, com estrutura mais simples e barata. O restante do prédio seria usado para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil.
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“Se formos abrir a UPA, que tenhamos um parceiro para administrar. Não acredito na prefeitura administrando”, afirma o secretário de Saúde.
O vice-prefeito Ari Vequi também avalia que não há como a prefeitura abraçar também a gestão da UPA. Ele considera que uma “concessão”, ou seja, terceirização da gestão, seria uma saída.
A gestão da UPA 24 horas já foi oferecida ao Hospital Azambuja no ano passado. Mas a instituição recusou a oferta. Desde que assumiu, Humberto Fornari tem dito que a estrutura é cara e pouco eficiente, por isso não é interessante para o município.