Processo do transporte coletivo em Guabiruba deve ser retomado neste ano
Estudo sobre as demandas será elaborado por empresa contratada
Estudo sobre as demandas será elaborado por empresa contratada
História antiga, a criação do transporte coletivo em Guabiruba deve ganhar novos capítulos ainda neste ano. A implantação já chegou a ser vista como próxima de acontecer em 2015, mas quatro anos depois ainda não saiu do papel.
Agora, segundo o prefeito Matias Kohler, a intenção da administração é licitar a empresa que fará o estudo de demanda neste segundo semestre. A pesquisa deverá apontar onde devem ficar os pontos, quais horários e itinerários os ônibus devem percorrer para serem atrativos.
Veja também:
Conheça as histórias dos primeiros profissionais e estabelecimentos de Brusque
Após acidente, jovem de Brusque faz vaquinha para pagar cirurgias e recuperar movimentos do braço
Confira as atrações do fim de semana em comemoração aos 159 anos de Brusque
O estudo de demanda deve ser efetuado por uma empresa especializada. Segundo o prefeito, há boas consultorias no mercado e é importante ter um documento de qualidade para evitar problemas na fase de licitação.
Esse passo é fundamental para que o edital para a contratação concessionária. “Esperamos lançar o edital no ano que vem”, declara o prefeito.
Matias Kohler diz que ainda é um processo inicial, portanto a população não deve ver ônibus em circulação em breve. “É um processo que normalmente é demorado porque a nossa legislação é complexa”, afirma o prefeito.
Plano de mobilidade
A implantação do transporte coletivo incluída no escopo do Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Guabiruba, que está em fase de elaboração. O município tem conversas para que a Unifebe realize o estudo juntamente com os técnicos do serviço público.
Guabiruba já realizou um fórum de mobilidade urbana, em agosto de 2018, para tratar do tema e sugerir medidas para serem executadas no município.
Integração
O prefeito diz que a conexão com Brusque é fator importante que deverá ser observado no edital de contratação da concessionária. Ele destaca que a Unifebe também auxilia a cidade vizinha no seu plano de mobilidade urbana, o que poderá facilitar essa integração.
Kohler diz que a integração é inevitável porque existe uma convergência entre as duas cidades. Muita gente mora em um município e trabalha no outro.
A integração do transporte coletivo pode ocorrer tanto no contato direto entre as duas prefeituras quanto por meio da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi).
O prefeito diz que seria possível pensar em algo por meio do consórcio da Ammvi. Inicialmente, o mais viável seria apenas Guabiruba e Brusque, mas seria possível analisar a inclusão de Botuverá.
Guabiruba integra o consórcio da Ammvi, mas Brusque não. A não-adesão ao Cimvi foi motivo do racha da Câmara de Vereadores e o ex-prefeito Paulo Eccel, alguns anos atrás.
A história da criação de um sistema de transporte por meio de ônibus remonta a 2014. Conforme O Município noticiou, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto em dezembro daquele ano.
Na ocasião, a discussão na Câmara Municipal foi intensa. Um ponto que gerou discórdia foi a manutenção do transporte escolar como da prefeitura, não da futura concessionária.
Antes do aval da Câmara, em agosto de 2014 a prefeitura informava que estava a elaborar o Plano Municipal de Transporte Público e Mobilidade Urbana.
Depois da aprovação na Câmara de Vereadores, em fevereiro de 2015, a Secretaria de Planejamento Urbano acreditava ser possível lançar o edital ainda naquele ano.
Veja também:
Com ataque afiado e defesa sólida em casa, Brusque busca classificação à final da Série D
Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região
Cantora de Blumenau se classifica no The Voice Brasil
Além disso, a secretaria buscava recurso federal para a construção de um terminal urbano. Na ocasião, a prefeitura informou que o estudo realizado por uma empresa apontou que havia demanda por transporte público em todos os bairros e, para isso, seriam necessários dez ônibus.
Em dezembro de 2015, portanto dez meses depois, a Coordenadoria de Trânsito (GBTran) informou que seria necessário um estudo detalhado de destino-origem para determinar os requisitos a serem exigidos no edital da licitação.
Na mesma reportagem, o prefeito Matias Kohler afirmou que o projeto do transporte coletivo ficaria para 2017 porque o município estava com a arrecadação em baixa.