Programa de contação de histórias infantis do Observatório Social de Brusque é sucesso entre alunos da região

Mensalmente, cerca de 6,6 mil crianças assistem ao programa "Era Uma Vez, Uma Semente do Bem"

Programa de contação de histórias infantis do Observatório Social de Brusque é sucesso entre alunos da região

Mensalmente, cerca de 6,6 mil crianças assistem ao programa "Era Uma Vez, Uma Semente do Bem"

Inaugurado em outubro de 2019 pelo Observatório Social de Brusque (OSB Brusque), o programa “Era Uma Vez, Uma Semente do Bem”, que realiza a contação de histórias infantis, tem como missão resgatar e transmitir valores éticos e morais por meio do encantador universo da literatura infantil, promovendo assim a cidadania.

Mensalmente, cerca de 6,6 mil alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental em Brusque, Guabiruba, Botuverá e Rodeio são cativados pelas narrativas do programa. Os números chamam a atenção e simbolizam o sucesso da ideia nos ambientes escolares da região.

Organização por trás das câmeras

A responsável pela seleção das histórias apresentadas, tanto presencialmente quanto virtualmente, é a consultora pedagógica de Educação Fiscal e Cidadania, Priscila dos Santos Petermann.

“Contribuir para a formação cidadã das crianças tem todo o meu coração. Para mim, é uma grande realização pessoal e profissional. Resgatar e/ou ensinar valores éticos ou morais e ensinamentos positivos através da contação de histórias infantis é o que move este programa. Eu acredito sim na possibilidade de termos uma geração de cidadãos que viva numa sociedade mais harmoniosa, mais tolerante, empática e com mais respeito ao próximo. Esse trabalho precisa iniciar na infância, na formação destes alunos e alunas, destas crianças, destes cidadãos”, conta.

No formato presencial, o financiamento do programa é garantido pelos Fundos da Infância e da Adolescência (FIA) de Brusque e Guabiruba. No entanto, desde julho de 2023, o suporte financeiro vem do Fundo Social do Sicoob para as versões virtuais, assegurando a continuidade do programa até o final do ano. As sessões são gravadas no estúdio do jornal O Município.

Arquivo pessoal

A cada sessão, as crianças são apresentadas a diferentes histórias e lições, como honestidade, empatia, cooperação e respeito.

“Para as quatro cidades atendidas virtualmente, são três histórias com lições distintas a cada mês. No entanto, para as escolas de Brusque e Guabiruba, cada ano é uma nova seleção de três histórias, já que visitamos cada escola apenas uma vez por ano letivo. Com linguagem acessível e exemplos do cotidiano infantil, conseguimos instigar as crianças a refletirem sobre valores e ensinamentos que podem orientar suas vidas”, complementa Priscila.

Raio X do programa

Formato Virtual:

  • 2020 – 14.400 beneficiados com: 40 lives/4.311 acessos ao vivo/10.089 acessos remotos
  • 2021 – média de 3.098 alunos beneficiados/mês com: 15 lives
  • 2022 – média de 6.540 beneficiados/mês com: 8 contações virtuais
  • 2023 – 6.738 beneficiados/mês com 3 contações virtuais

Formato presencial:

  • 2019 – 497 beneficiados (18 turmas, de 3 escolas, com 6 contações)
  • 2020 – sem contação presencial por conta da pandemia de Covid-19
  • 2021 – sem contação presencial por conta da pandemia de Covid-19
  • 2022* – 3.429 beneficiados (152 turmas, de 21 escolas, com 45 contações)
  • 2023 – 4.704 beneficiados ( 231 turmas, de 29 escolas, com 76 contações)

(*com recursos do FIA Brusque)

A arte da contação

A face e a voz do Observatório Social de Brusque no programa pertencem à contadora de histórias e professora Ana Caroline Oliveira da Silva, conhecida como K’roll Oliveira. Com mais de 15 anos de experiência teatral, K’roll começou a narrar histórias para o Observatório em 2020.

“Inicialmente, planejava visitar as escolas pessoalmente, mas devido à pandemia de Covid-19, migramos para transmissões ao vivo pelo Instagram. Mais tarde, expandimos para ocasiões especiais, como o Dia do Estudante e a Páscoa, transmitindo diretamente para as escolas. O sucesso foi tal que garantimos um espaço de gravação. Mantemos tanto o formato virtual quanto o presencial, este último consistindo em visitas semanais a uma escola diferente de Brusque e Guabiruba”, compartilha a artista.

Tom, que trabalha ao lado de K’roll nas transmissões, relata que participar do projeto é uma experiência mágica. O artista afirma que proporcionar às crianças a oportunidade de aprender de uma forma diferente, mais lúdica, não tem preço.

“O que fazemos é apresentar tudo o que acontece no mundo de uma maneira diferente para as crianças. Mostramos de um jeito que elas possam compreender. Cada conto traz consigo um ensinamento, uma discussão. Hoje em dia, é difícil ser ouvido, por isso, trazemos essa nova perspectiva. Nos esforçamos para explicar conceitos e valores de vida de uma forma acessível”, explica Tom.


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