Apesar de ainda não saber como serão viabilizados os recursos para implantação do esgoto, o Samae já deu um passo importante para obtê-lo.
O projeto executivo para uma estação de tratamento e as redes coletoras já está na mesa da direção, pronto para sair do papel. Segundo Juliano Montibeller, o projeto prevê, em sua primeira etapa, uma cobertura de cerca de 20% da cidade.
“O Samae tem um projeto pronto, a engenharia está aqui, agora a questão é definida pelo gabinete”, diz.
Membros do gabinete não gostaram do local que consta no projeto para a estação de tratamento, na rua Luiz Gonzaga Werner, no Bateas, devido à sua proximidade com residências. No entanto, na avaliação de técnicos do Samae, não há, por ora, outro disponível que já tenha sido mapeado.
O projeto, que fora contratado em 2013 e custou pouco mais de R$ 1 milhão, já está aprovado pelo setor técnico da autarquia.
A primeira etapa contempla o atendimento de 22% de uma população futura projetada de 219 mil habitantes; ou seja, pouco menos de 50 mil habitantes.
Além de uma estação central, ele preconiza a criação de 27 estações de bombeamento, para fazer a ligação do esgoto coletado nas redes à estação de tratamento.
A primeira das quatro etapas de implantação de redes englobaria, se aplicado o projeto original, os bairros Santa Rita, Nova Brasília, Santa Terezinha, Bateas, Steffen e Limeira Baixa.
A estação de tratamento central, em sua totalidade, teria quatro módulos, mas o projeto executivo prevê a implantação inicial de apenas um deles, para atender os 22% da população citados anteriormente.
Quando os quatro módulos estiverem prontos, a capacidade de atendimento da estação de tratamento e das redes coletoras de esgoto será de uma população estimada em 192 mil pessoas, com um sistema capaz de tratar 164,6 litros de esgoto por segundo, em cada um dos módulos.
O projeto já possui, inclusive, licenças ambientais aprovadas. Resta, agora, definir como tirá-lo do papel.