Projeto de reforma e ampliação do pavilhão está longe de virar realidade
Aprovado no CDR, as obras no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof estão sem previsão de recursos
Aprovado no CDR, as obras no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof estão sem previsão de recursos
O projeto de reforma e ampliação do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof está parado por falta de recursos. A obra é reivindicação antiga dos organizadores de eventos de Brusque e chegou a ser aprovada pelo Conselho de Desenvolvimento Regional (CDR), da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Brusque (SDR), em maio do ano passado. Apesar isso, nada mudou desde então.
O secretário de Desenvolvimento Regional, Jones Bosio, diz que agendará uma audiência com Raimundo Colombo, quando o governador voltar da viagem aos Estados Unidos. Na pauta estarão três pedidos de recursos do prefeito Paulo Eccel, segundo Bosio: a reforma do pavilhão, a construção de um anexo ao centro de eventos e uma parceria público-privada para a reurbanização da rodovia Ivo Silveira (SC-108), que liga Brusque a Gaspar. De acordo com o secretário, Colombo está ciente da necessidade de ampliação do pavilhão.
Aprovado, mas parado
Em 2014, como noticiou o jornal Município Dia a Dia na edição de 21 de maio, a obra do pavilhão – que recebe eventos de grande porte como a Fenarreco e a Pronegócio – havia sido aprovada no CDR. O conselho reúne as principais demandas dos municípios da região, que, então, são encaminhados ao governo central pela SDR.
A aprovação do CDR, no entanto, não significa que o dinheiro está garantido. O governo central, em Florianópolis, é que avalia a prioridade e se é possível ou não atender ao pedido. No caso de Brusque, até o momento, a equipe de Colombo não deu a chancela para a liberação de verba.
O diretor do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), Artur Pereira, afirma que a situação não evoluiu. O projeto elaborado em 2012 existe e está orçado em R$ 2,9 milhões, mas ele alerta que este valor não foi atualizado. “O que se comprava com R$ 2,9 milhões em 2012 não se compra mais agora. Este valor deve ser revisto”, diz.
Enquanto o dinheiro não vem, o novo e moderno centro de eventos idealizado pela administração municipal ficará no papel. O secretário Bosio, contudo, diz que há uma esperança de que a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) financie a obra. “É provável que seja feita pelo Badesc”, diz, e acrescenta que “já falou com o presidente [Antonio Marcos Gavazzoni] do Badesc” sobre a solicitação.
Pereira diz que o financiamento é uma alternativa, porém não é a ideal. “O bom seria que fosse através de recurso mesmo, porque financiamento você tem que pagar depois”, diz. Segundo o diretor do DGI, o foco da administração municipal no momento é conseguir com o Badesc o financiamento de R$ 6,1 milhões para o prolongamento da avenida Bepe Roza, a Beira Rio.