A lista do In Memoriam 2017 ganhou mais um nome de peso. No sábado chegou a notícia da morte de Gregg Allman, aos 69 anos. O rock dos anos setenta, já consolidado depois de suas primeiras décadas explosivas, foi ancorado por bandas como a The Allman Brothers, que estabeleceram a mistura do rock sulista com o blues praticamente como o padrão básico, primal, do gênero. A partir deste padrão, com as diferenças de equilíbrio na mistura, os estilos específicos foram se definindo e ampliando (ou afunilando) os horizontes do rock.
Gregg Allman era um dos representantes desse estilo básico, profundamente musical, prazer para os ouvidos de qualquer apaixonado pelo gênero. Era também o rock star típico dos anos 70, com suas questões com drogas – que levaram ao diagnóstico de Hepatite C e um transplante de fígado – e fofocas sobre seu relacionamento gangorra com Cher. Com a banda ou em seu longo trabalho solo, Gregg Allman é uma voz veterana a menos entre a gente. Está difícil.