O número de homicídios dolosos – com intenção de matar – em Santa Catarina caiu 5,46% no comparativo entre 2013 e 2012. Este ano, até sexta-feira, 20 de dezembro, foram registrados 675 assassinatos no Estado contra 714 no ano passado. Em números absolutos, são 39 homicídios a menos que o ano anterior. A taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes ficou em 10,80 mortes, menor que a registrada no mesmo período do ano passado, que foi de 11,42 mortes. O número de latrocínios em 2013 também reduziu. Foram 53 casos este ano contra 59 em 2012.
No início deste mês, a Pesquisa Nacional de Vitimização, divulgada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), mostrou que Santa Catarina é o Estado com menor número de pessoas vítimas de violência.
Entre as cidades que registraram as maiores diferenças com redução de assassinatos, no comparativo entre 2012 e 2013 estão Camboriú, Criciúma, Jaraguá, Içara, Lages, Florianópolis, Palhoça, Campos Novos, Tijucas e Ponte Serrada.
Os dados constam no boletim diário de homicídios, organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência (DINI), da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Houve registro de assassinatos em 141 dos 295 municípios de Santa Catarina. Em outras 154 cidades, não houve registro de homicídio doloso e em 64 ocorreram um assassinato.
Índice de resolução
O índice de resolução no Estado alcançou 61,63%. Em Florianópolis, que conta com uma Delegacia Especializada, este percentual chega a 75%. Já o percentual de vítima e autor de crimes violentos com antecedentes policiais é alto. No caso de vítima, este número chega a 60,4% com registros anteriores na polícia. Já com relação aos autores de homicídio, 76,6% possuem antecedentes criminais.
Os assassinatos acontecem com maior intensidade no período compreendido entre 20h e meia-noite. Dos 675 homicídios dolosos 191 ocorreram no Vale do Itajaí; 147 no Norte; 113 na Grande Florianópolis; 88 no Sul; 99 no Oeste, e 37 no Planalto. Dos 672 assassinatos, 85,4% das vítimas são homens e 14,6% mulheres.