“Sonhamos em iniciar a obra da ETA Cristalina neste ano”, diz diretor-presidente do Samae de Brusque

BNDES e CAF podem financiar obra

“Sonhamos em iniciar a obra da ETA Cristalina neste ano”, diz diretor-presidente do Samae de Brusque

BNDES e CAF podem financiar obra

A viabilização da obra da ETA Cristalina, uma demanda antiga de Brusque, pode ter um novo andamento nos próximos meses. Dentro de 45 dias, o Samae deve decidir de qual forma será realizado o financiamento da obra, que gira em torno de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões.

Recentemente, o diretor-presidente do Samae, Cláudio Adão Pereira, esteve nas sedes da Corporação Andina de Fomento (CAF) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em Brasília, para apresentar o projeto da ETA Cristalina.

“Sonhamos em iniciar a obra da ETA Cristalina neste ano. Não dá para ficar protelando. O Samae precisa correr atrás dos recursos para fazer a ETA Cristalina ‘andar’. Estivemos em Brasília por três e fomos nos bancos. Conseguimos conversar com algumas lideranças políticas para nos ajudar”, afirma.

O projeto estava contemplado inicialmente no Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), que destina valores a Brusque para obras de grande porte, mas foi retirado em razão do alto custo de construção.

O valor da ETA Cristalina praticamente dobrou em dois anos. Em setembro de 2021, a projeção era de que a construção custaria R$ 55 milhões. Em junho de 2023, o diretor-presidente da autarquia na época, Rodrigo Cesari, disse que a construção seria em formato de aluguel de ativos após o projeto sair do Fonplata.

Por outro lado, Cláudio afirma que, com a nova lei de licitações, não é possível realizar a obra por meio de aluguel de ativos. Com isso, o Samae passou a buscar recursos em Brasília para viabilizar a construção de outra forma, com outro financiamento.

O diretor-presidente do Samae, Cláudio Adão Pereira. Foto: Thiago Facchini/O Município

Projeção de prazos

Toda a parte de terraplanagem e os acessos da ETA Cristalina estão prontos. Em breve, passado o processo de habilitação junto ao banco, o Samae terá ideia dos valores disponíveis e da capacidade de pagamento. Posteriormente, dentro de 90 e 120 dias, o edital deve ser lançado.

O diretor-presidente projeta que a execução da obra dure de três a cinco anos. O projeto, porém, pode ser dividido para reduzir o preço inicial. Sendo assim, é avaliada a possibilidade de construir primeiramente uma ETA com capacidade de produção de 200 litros de água por segundo, e não de 400 litros como está no projeto atual.

“Já estamos trabalhando com a situação de fazer o projeto por módulos, que seria 30% ou 40% mais barato. Ainda não está definido. Vamos ver o que fica dentro da nossa capacidade de pagamento. Estamos trabalhando no plano A, que seria o projeto total, e no plano B, a fragmentação do projeto”.

Cláudio comenta que o Samae já atua na ampliação da produção de água no município. O diretor-presidente relata que a autarquia deve construir mais uma estação na ETA Central e outra no bairro Zantão, com recursos próprios.


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