Supervisora do Barateiro Havan Futsal é convocada para a Seleção Brasileira

Caroline Bezerra trabalha na equipe desde 2010

Supervisora do Barateiro Havan Futsal é convocada para a Seleção Brasileira

Caroline Bezerra trabalha na equipe desde 2010

A supervisora do Barateiro Havan Futsal, Caroline Bezerra, foi convocada para a Seleção Brasileira de futsal feminino. Ela exerce a função de 28 de novembro a 3 de dezembro, período no qual a equipe terá dois amistosos contra a Colômbia em Paranaguá. Será a primeira experiência de Bezerra na competição.

A convocação foi uma grande surpresa para a dirigente de 31 anos. “Eu recebi uma ligação e não conseguia acreditar que era verdade. Pensei que até poderia ser alguma brincadeira, era realmente uma notícia que eu não esperava receber. Esse ano tivemos a atleta Bella sendo convocada. A gente espera e torce sempre pelas atletas, e quando recebi a convocação fiquei muito feliz”, comenta.

“Sou uma pessoa que gosta de desafios e tenho certeza que esse vai ser um grande desafio, mas também vai ser uma experiência gigante para tudo que envolve a Bezerra, vida profissional e pessoal. Eu estou indo para aprender, sempre falo que temos que ouvir mais e falar menos e é esse meu pensamento.”

Bezerra espera uma experiência que fique marcada em sua carreira e que possa contribuir para seu próprio clube. “Agradeço ao meu clube que me formou e às meninas, às atletas, comissão técnica, que nós sabemos o quão difícil é chegar aqui. Vou estar representando o clube, a nossa cidade. Brusque foi uma cidade pela qual eu me apaixonei e que me recebeu de braços abertos. Já me considero brusquense de coração e estou indo representar cada brusquense que aqui existe, que acredita no nosso trabalho.”

A supervisora comenta que pensou em desistir, mas hoje vê que tudo valeu a pena e a recompensa veio com a convocação para a Seleção.

“Ao longo desses 13 anos eu já pensei em desistir, pois vivemos momentos muito bons e outros nem tanto, mas vejo que foi a decisão certa em permanecer, em insistir em ser supervisora. A maturidade veio muito rápido para mim, amadureci dez anos em dois, pela exigência que tinha o cargo, mas enfrentando os desafios diários da profissão, do clube e até da vida pessoal, a recompensa veio, segui trabalhando com muita seriedade e essa convocação me faz olhar para traz e ver que valeu a pena”.

O Brasil enfrenta a Colômbia nos dias 1º e 3 de dezembro. A primeira partida terá transmissão ao vivo no SporTV. A segunda será transmitida pelo SporTV e pela Band.

História antiga

Bezerra é natural de São Paulo e chegou a Brusque em 2010, para jogar pelo Barateiro. Tinha terminado recentemente o ensino médio e possuía algumas propostas. “Acabou pesando na minha decisão o fato de o estado ser bom, a cidade também, e o Barateiro pensar no futuro em relação aos estudos.”

Após dois anos em quadra, a então jogadora recebeu convite para integrar a comissão técnica da equipe. “Antes de jogar pelo Barateiro, eu fiquei seis anos no Guarani, de Campinas (SP). Jogava campo e futsal profissionalmente, mas na área de comissão técnica eu era leiga. Foi difícil no começo. Eu pensei que conseguiria fazer as duas coisas ao mesmo tempo, e até fiz, mas chegou em um momento que vi que não dava mais para conciliar. Não conseguia dar 100% nas duas funções.”

A supervisora do Barateiro é muito grata à presidente da equipe, Daniela Civinski. Foi dela que partiu o convite para assumir o cargo, há 11 anos. “Ela foi e continua sendo uma grande mentora na minha vida e carreira, temos uma grande amizade e cumplicidade. Eu sou madrinha de um dos filhos dela e isso tem um grande valor para mim. A Dani merece todo o reconhecimento que o Barateiro vem tendo com as convocações, ela continua acreditando no processo e no trabalho e estamos no caminho certo para voltarmos as grandes glórias”.

O início foi desafiador, supervisionando uma equipe que estava em ascensão, brigando por títulos em todas as competições que disputava. Bezerra também destaca o desafio de um cargo de gestão que exige lidar diariamente com mulheres mais experientes e mais jovens do que ela própria. A convocação é vista como um reconhecimento pelo trabalho de tanto tempo.

“Ao longo desses 13 anos eu já pensei em desistir, pois vivemos momentos muito bons e outros nem tanto. Mas vejo que foi a decisão certa em permanecer, em insistir em ser supervisora. A maturidade veio muito rápido para mim, amadureci dez anos em dois, pela exigência que tinha o cargo. Enfrentando os desafios diários da profissão, do clube e até da vida pessoal, a recompensa veio. Segui trabalhando com muita seriedade e essa convocação me faz olhar para trás e ver que valeu a pena”.


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