Torcedores do Brusque avaliam nova arquibancada e estruturas do novo Augusto Bauer
Do lado da imprensa, operadores de câmeras tiveram o trabalho prejudicado por conta dos tremores causados pela torcida
Do lado da imprensa, operadores de câmeras tiveram o trabalho prejudicado por conta dos tremores causados pela torcida
No primeiro jogo do Brusque após a reforma do estádio Augusto Bauer, torcedores fizeram avaliações positivas e negativas das intervenções feitas na estrutura. De forma geral, elogiaram a proximidade e a boa visão do gramado, e criticaram a organização e a sinalização do estádio. Do lado da imprensa, operadores de câmeras tiveram o trabalho prejudicado por conta dos tremores causados pela torcida.
Em sua reestreia no Gigantinho, o Brusque venceu o Ituano por 1 a 0, com gol de Pollero no segundo tempo.
Nelson Gonçalves Tenório, de 49 anos, estava na arquibancada metálica, e elogiou a visão do campo, e disse que a iluminação poderia ser melhor regulada. Destacou a existência de ponto cego quando as pessoas ficam em pé, mas disse que isso não chegou a atrapalhar a experiência.
Anderson Romani, 52 anos, também elogiou a visão do campo, e disse que a estrutura aparenta ser segura. No entanto, ressaltou a falta de um banheiro próximo.
Amaury Pereira, 54 anos, que destacou a boa visão do gramado e a iluminação.
“Assistir um jogo no dia se sol talvez seja até melhor do que a arquibancada coberta”, elogiou o torcedor.
No setor coberto, houve elogios de torcedores, os quais disseram estarem bem protegidos da chuva. Em todos os setores, a boa visão do campo foi unanimidade entre os torcedores, que notaram também a existência de mais pontos de venda de comida e bebida.
Torcedores reclamaram da organização da entrada nos setores. Houve casos de pessoas que entraram por engano em outro setor. Também houve críticas em relação aos locais em que se vende comida e bebida, que não têm proteção contra a chuva.
Também foram feitas reclamações sobre a falta de sinalização adequada de onde ficam os banheiros do estádio, e também do número, considerado pouco para toda a demanda.
Deonir Berndt, 47 anos, foi um dos que pontuaram a boa visão do setor. Mas ressaltou pontos cegos na lateral da arquibancada metálica, como nas áreas próximas das bandeiras de escanteio e também falou de forma muito negativa sobre os banheiros. “Poderia ter pelo menos dez banheiros químicos aqui”.
No setor haviam apenas três banheiros, sendo dois masculinos e um que aparentava ser feminino, mas que foi utilizado como unissex.
Em relação à estrutura metálica da arquibancada, alguns torcedores relataram ter ficado receosos pelo fato de balançar bastante. Entretanto, não houve problemas na estrutura para comportar a torcida.
Durante a transmissão do Sportv, o posicionamento da câmera principal chamou a atenção. A equipe de transmissão, formada por Eduardo Moreno e Marcelo Raed, criticou a estrutura metálica montada para abrigar a câmera, que não é fixa. Assim, com a movimentação da torcida, a imagem acaba tremendo.
Após as reformas, as câmeras passaram para o lado oposto do que ficavam antigamente, no setor das arquibancadas novas, que ficam viradas para a direção da rua Gustavo Schlösser.
“Não fizeram esse teste no estádio novo? A câmera fica onde tem torcida pulando? Está difícil. É um erro de logística grave”, disse o comentarista Raed durante a transmissão. “É realmente lamentável”, completou o narrador, Eduardo Moreno.
Ao final do jogo, a reportagem buscou conversar com os operadores de câmera que atuaram na transmissão da partida, mas eles não quiseram falar. Ainda assim, pontuaram que a experiência não foi boa.
Enquanto os profissionais deixavam o local, foi vista a dificuldade sofrida para sair do espaço com o equipamento de filmagem.
Colaborou: Otávio Timm e Marcelo Reis
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